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Taxas dos DIs avançam sob influência do exterior

Ao término da negociação estendida na BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 estava em 12,455%, de 12,431% no ajuste anterior


	Bovespa: taxas futuras não esboçaram reação às primeiras notícias vindas da reunião do Eurogrupo
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Bovespa: taxas futuras não esboçaram reação às primeiras notícias vindas da reunião do Eurogrupo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 16h27.

São Paulo - As taxas dos contratos futuros de juros deram continuidade nesta sexta-feira, 20, à trajetória vista recentemente.

Elas subiram e, mesmo em uma semana encurtada pelo carnaval, voltaram a mostrar importante acúmulo de prêmios, resultado das incertezas domésticas e internacionais.

Ao término da negociação estendida na BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 estava em 12,455%, de 12,431% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2016 apontava 13,25%, de 13,21% ontem.

O DI para janeiro de 2017 mostrava 13,22%, de 13,13% no ajuste anterior.

E o DI para janeiro de 2021 indicava 12,83%, de 12,75% na véspera.

Lá fora, destaque para as negociações entre autoridades da Grécia e do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) em torno do resgate do país europeu.

O desencontro em declarações antes da reunião marcada para as 13h30 (horário de Brasília) acabou adicionando tensão aos negócios, em meio às incertezas sobre a permanência ou não da Grécia na zona do euro.

À tarde, aliás, surgiu a notícia de que o governo grego enviou acidentalmente uma carta "errada" a Bruxelas ontem, sendo que a versão "correta" teria um perfil mais de acordo com o que se espera do país para renovação do programa de empréstimo.

Perto do fechamento da sessão regular no Brasil, surgiram notícias de que os desembolsos à Grécia seriam condicionados a reformas e que a ajuda ao país seria estendida por quatro meses.

As taxas futuras, no entanto, não esboçaram reação às primeiras notícias vindas da reunião do Eurogrupo.

O avanço mais intenso dos juros longos, no Brasil, esteve ligado à cautela com o cenário doméstico, mas também à desmontagem de posição por parte de um grande player.

Esse quadro, somado ao exterior, fez com que, nos três pregões desta semana, houvesse um novo movimento de alta dos juros, especialmente nos intermediários e longos.

O dólar, em sintonia com o movimento dos juros e com o exterior, chegou a subir para acima dos R$ 2,88 durante o dia, para depois encerrar em alta de 0,24% no balcão, aos R$ 2,8720.

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