Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (40.850 contratos) estava em 10,05% (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 16h38.
São Paulo - Os contratos de juros futuros terminaram a sessão de lado nesta terça-feira, 17, em meio às expectativas com a decisão do Federal Reserve, que será anunciada na quarta-feira e a baixa liquidez dos negócios.
O mercado aguarda também o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central brasileiro, na sexta-feira, que pode dar novas pistas sobre o comportamento da política monetária para o próximo ano. Na quinta-feira, será divulgada a prévia do IPCA para dezembro.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (40.850 contratos) estava em 10,05%, igual ao ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (201.445 contratos) indicava 10,47%, também idêntico ao ajuste de segunda. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (133.205 contratos) apontava 11,99%, ante 11,97% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (11.640 contratos) marcava 12,65%, de 12,64% no ajuste.
Entre os dados divulgados nesta terça nos EUA, o índice de preços ao consumidor ficou estável em dezembro, ante projeção de que subiria 0,1%. Isso reforçou a percepção de que a inflação persistentemente abaixo da meta do FED poderia fazer que a instituição adiasse o início da redução dos estímulos monetários.
Nesse cenário, os preços dos Treasuries subiram, com consequente movimento inverso dos juros. O dólar, por sua vez, caiu ante o real, o que colaborou para pressionar os juros futuros.
No cenário doméstico, a CNI divulgou nesta tarde sua sondagem da indústria, mostrando que a utilização da capacidade instalada caiu a 74% em novembro, de 75% em outubro. A inflação pelo IPCA ponta, calculada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), oscilou de 0,75% para 0,74% entre domingo e ontem.
O mercado também notou o salto da taxa CDI para 9,85% na véspera, reduzindo o descolamento em relação à Selic para 0,05%.