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Taxas de juros sobem com ajustes antes do Copom

Além disso, às 11h15 o Tesouro oferta pela primeira vez neste ano Notas do Tesouro Nacional


	Bovespa: por volta das 9h25 a taxa do DI para abril de 2014 estava em 10,290%, de 10,274% no ajuste de ontem
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 9h25 a taxa do DI para abril de 2014 estava em 10,290%, de 10,274% no ajuste de ontem (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h55.

São Paulo - Os juros futuros abriram em alta nesta terça-feira, em meio à continuação do ajuste promovido pelos investidores antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina amanhã.

Além disso, às 11h15 o Tesouro oferta pela primeira vez neste ano Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-B), papéis atrelados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com destaque para o lançamento de títulos para dois vencimentos: 2019 e 2023.

Por volta das 9h25 a taxa do DI para abril de 2014 estava em 10,290%, de 10,274% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 marcava 10,73%, ante 10,71% no ajuste da véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 subia para 12,26%, de 12,25%. O DI para janeiro de 2021 avançava para 13,00%, de 12,98%.

A alta nos yields dos Treasuries também impulsiona os juros no mercado doméstico. O yield da T-note de 10 anos avançava para 2,850%, de 2,827% no fim da tarde de ontem, em um movimento de correção após a forte queda no pregão anterior.

Quanto ao leilão do Tesouro, em outros dias de vendas alguns agentes sustentaram as taxas futuras em alta de forma a garantir bons retornos e isso pode se repetir hoje. Para um profissional de mesa de títulos públicos, "a demanda deve ser boa".

No noticiário local, há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o emprego na indústria ficou estável na passagem de outubro para novembro do ano passado, na série livre de influências sazonais.

Na comparação com novembro de 2012, o emprego industrial apontou queda de 1,7%. No acumulado de janeiro a novembro de 2013, os postos de trabalho na indústria tiveram redução de 1,1%, e, em 12 meses, houve retração também de 1,1%.

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