Bovespa: há pouco, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,73% (Marcos Issa/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2014 às 11h13.
São Paulo - Depois de uma abertura reticente, as taxas futuras de juros firmam ajuste de baixa nesta manhã, pela inflação mais baixa do que o previsto pelo IPCA-15 de julho, que ficou em 0,17% ante mediana estimada de 0,20%, e pela queda do dólar no mercado doméstico.
O reforço do viés de baixa do dólar veio após a divulgação do indicador de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que também ficou abaixo do previsto.
O núcleo da variação dos preços ao consumidor norte-americano ficou em 0,1% ante estimativa de 0,2% e foi precificado pelos mercados dos EUA, com respingos nos ativos emergentes. Após o indicador, o rumo dos Treasuries mudou de lado e os juros passaram a cair.
Na abertura dos negócios, o DIs operaram entre leves altas e baixas, sem força para um ajuste maior após o dado do IPCA-15 e com um viés de alta vindo das taxas de retorno dos treasures. O dólar também teve uma abertura de ligeiras oscilações, contribuindo para o movimento similar das taxas de juros.
Há pouco, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,73%, ante 10,74% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 10,92%, abaixo do anterior de 10,94; o DI para janeiro de 2017 estava com taxa de 11,08%, na mínima, perante taxa de 11,13%; e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,41%, de 11,47% após ajuste da última sessão.
Em Nova York, o juro da T-Note de dois anos estava estável em 0,480%, enquanto o da T-Note de dez anos recua a 2,471%.