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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 10h19.
Bancoc e Pequim - A Tailândia estabeleceu na terça-feira um imposto sobre os investimentos estrangeiros em bônus soberanos e o Japão sinalizou que poderia intervir no mercado de câmbio para desvalorizar o iene.
Ao mesmo tempo, a China descartou novamente a possibilidade de permitir uma valorização acelerada do iuan.
Depois que o encontro do final de semana do Fundo Monetário Internacional (FMI) não conseguiu pôr um fim na escalada das tensões cambiais ao redor do globo, os governos asiáticos estão redobrando esforços para conter os fluxos de capital que forta lecem suas reservas e, em consequência, afetam a competitividade de suas exportações.
O governo tailandês estabeleceu um imposto de 15 por cento sobre o lucro de capital e rendimentos por juros derivados de investimento estrangeiro na dívida soberana, numa tentativa de frear a alta do baht, moeda que se encontra no nível mais alto desde a crise asiática de 1997.
E com o dólar rondando mínimas de 15 anos frente ao iene, o Japão disse que voltaria a entrar no mercado de câmbio se necessário, apesar da desaprovação geral frente à sua compra de dólares no mês passado.
A China, por seu lado, insiste que qualquer alta do iuan deve ser gradual, uma postura criticada pelas autoridades globais, pois é considerada como um obstáculo para a apreciação de outros tipos de câmbio na Ásia e para o consequente equilíbrio econômico global.