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SR Rating prevê para o Brasil crescimento de 2,7%

O presidente da SR Ratingde atribuiu a falta de produtividade à ausência de um projeto econômico para o país


	"O crescimento no Brasil está contratado para expandir de 2% a 2,5% porque é só isso que os fatores de produção estão crescendo", disse o presidente da SR Rating
 (Agência Brasil)

"O crescimento no Brasil está contratado para expandir de 2% a 2,5% porque é só isso que os fatores de produção estão crescendo", disse o presidente da SR Rating (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 14h34.

São Paulo - O presidente da SR Rating, Paulo Rabello de Castro, prevê para a economia brasileira um crescimento de apenas 2,7% em 2013 e, ainda assim, introduz na previsão um viés de baixa.

De acordo com Castro, que falou para representantes do mercado financeiro em evento organizado nesta quinta-feira, em São Paulo, pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), a economia do Brasil cresce pouco porque perdeu o que ele chama de "fatores milagrosos da produção".

"O crescimento no Brasil está contratado para expandir de 2% a 2,5% porque é só isso que os fatores de produção estão crescendo", disse, acrescentando que para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poder aumentar de 3,5% a 4%, a produtividade teria de avançar de 1% a 1,5%. "Mas a produtividade no Brasil está zebrada", disse.

Ele atribui essa falta de produtividade à ausência de um projeto econômico para o País. "A presidente Dilma é conhecida como uma boa gerente, mas ela não soube montar uma equipe de bons gestores e executivos", afirmou.

Segundo Castro, "se o Brasil crescer 2,5% neste ano, não será porque a presidente Dilma Rousseff ou o ministro (da Fazenda, Guido) Mantega fizeram alguma coisa, mas porque esse crescimento já estava contratado".

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