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Síria volta a pesar e maioria de Bolsas europeias cai

A exceção nos principais mercados foi a de Madri, ainda influenciada pelos últimos dados sobre atividade no setor manufatureiro, divulgados na véspera


	A Bolsa de Paris: maior perda foi dessa Bolsa, de 0,80%, com o índice CAC 40 terminando a sessão a 3.974,07 pontos
 (Pascal Le Segretain/Getty Images)

A Bolsa de Paris: maior perda foi dessa Bolsa, de 0,80%, com o índice CAC 40 terminando a sessão a 3.974,07 pontos (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 17h51.

Londres - As Bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, 3, com a questão síria voltando a pesar nos negócios e levando os investidores a se desfazer de ações.

A exceção nos principais mercados foi a de Madri, ainda influenciada pelos últimos dados sobre atividade no setor manufatureiro, divulgados na véspera. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia em queda de 0,38%, a 301,78 pontos.

O sentimento no mercado acionário europeu piorou após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmar mais cedo estar confiante de que o Congresso norte-americano aprovará uma ação militar contra o regime do presidente sírio, Bashar Assad, em resposta ao suposto ataque com armas químicas que teria deixado quase 1.500 mortos nos arredores de Damasco no mês passado.

Obama se reuniu pela manhã com líderes do Congresso para pressioná-los a votar o assunto o quanto antes.

Nas primeiras horas de negócios, as ações na Europa ficaram sob pressão com relatos de que a Rússia havia detectado o lançamento de dois mísseis no Mar Mediterrâneo. Posteriomente, o Ministério da Defesa israelense informou que o lançamento fazia parte de exercícios militares conjuntos entre EUA e Israel, mas fez menção a um único míssil.

Os indicadores divulgados nos EUA parecem não ter tido influência significativa no continente europeu neste pregão. Os índices de atividade industrial vieram mistos, com o PMI da Markit caindo para 53,1 em agosto, de 53,7 em julho, e o dado equivalente do ISM avançando para 55,7 no mês passado, de 55,4 em julho.

As leituras acima de 50, no entanto, indicam expansão da atividade. Já os investimentos em construção nos EUA subiram 0,6% em julho, para US$ 900,8 bilhões, o maior nível desde junho de 2009. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam um aumento menor nos gastos com construção, de 0,4%.


A maior perda foi da Bolsa de Paris, de 0,80%, com o índice CAC 40 terminando a sessão a 3.974,07 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,58%, para 6.468,41 pontos. A britânica Vodafone, que no pregão anterior subiu 3,4% após anunciar a venda de sua participação na Verizon Wireless, perdeu 5% nesta sessão depois de revelar seus planos de investimento.

O DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, teve queda de 0,77%, para 8.180,71 pontos, e o FTSE Mib, de Milão, caiu 0,28%, aos 16.941,03 pontos, assim com o PSI 20, de Lisboa, que fechou a 5.887,79 pontos. A Bolsa italiana chegou a operar em território positivo ao longo do dia e a Telecom Italia encerrou os negócios com alta de 1,9%.

Na capital espanhola, o índice IBEX 35 evitou a tendência de queda e garantiu alta de 0,19%, a 8.445,20 pontos. Desde o início da semana, Madri vem "comemorando" o último PMI industrial da Espanha, que subiu para 51,1 em agosto, apontando expansão pela primeira vez desde abril de 2011.

No noticiário corporativo, a finlandesa Nokia se destacou em Helsinque e disparou 33,94% após anunciar a venda de sua unidade de telefonia móvel à Microsoft, por 5,44 bilhões de euros (US$ 7,17 bilhões). Fonte: Dow Jones Newswires.

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