Mercados

Serviço de correio belga planeja estreia no mercado de ações

A oferta pública inicial (IPO), a primeira na Bélgica há mais de três anos, vai ser acompanhada de perto na Grã-Bretanha


	Bélgica: o governo belga vai manter o controle da empresa, mantendo a sua participação de 50 por cento mais uma ação.
 (Getty Images)

Bélgica: o governo belga vai manter o controle da empresa, mantendo a sua participação de 50 por cento mais uma ação. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 15h19.

Bruxelas - O serviço de correio belga planeja fazer sua estreia no mercado de ações neste mês, avaliando a empresa em até 3 bilhões de euros (3,9 bilhões de dólares), na busca por convencer investidores que podem lidar com a concorrência do e-mail e lidar com o aumento da demanda por transporte de encomendas.

A oferta pública inicial (IPO), a primeira na Bélgica há mais de três anos, vai ser acompanhada de perto na Grã-Bretanha, que está buscando abrir capital do Royal Mail no que seria sua maior privatização em 20 anos.

A empresa de private equity CVC disse na quinta-feira que planeja vender uma participação de pelo menos 23,5 por cento na estatal de serviço postal, que domina a entrega de cartas na Bélgica, a um preço entre 12,5 euros e 15 euros por ação. Isso levantaria entre 587,5 milhões e 840 milhões de euros, tornando-se no maior IPO em Bruxelas desde que a empresa de fundição de zinco Nyrstar levantou 1,74 bilhão de euros em 2007.

O governo belga vai manter o controle da empresa, mantendo a sua participação de 50 por cento mais uma ação.

A faixa de preço planejada da ação da bpost seria em cerca de 14 a 17 vezes o lucro líquido de 2012 que foi de 174,2 milhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBélgicabolsas-de-valoresEuropaIPOsMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Mercados

Banco do Brasil tem lucro de R$ 9,5 bilhões no 3º tri, alta de 8%

Nubank supera consenso, com lucro de US$ 553 milhões no terceiro trimestre

Estrangeiros tiram mais de R$ 1 bi da B3 desde vitória de Donald Trump

Por que o guru dos mercados emergentes está otimista com novo governo Trump