Posto da BR Distribuidora: oferta subsequente pode selar saída da Petrobras do seu capital | Foto: Divulgação (Divulgação/Divulgação)
Bloomberg
Publicado em 27 de junho de 2021 às 12h45.
Última atualização em 27 de junho de 2021 às 12h47.
A Petrobras (PETR3, PETR4) irá se desfazer da fatia remanescente que detém na BR Distribuidora (BRDT3) em uma transação que pode movimentar R$ 11,5 bilhões, com base no preço de fechamento de 16 de junho.
Além de ajudar a Petrobras na sua meta de desalavancagem para US$ 60 bilhões, a venda pode remover uma pressão de baixa sobre as ações da BR Distribuidora, segundo analistas.
A estatal de petróleo também está perto de vender sua fatia na Gaspetro, de acordo com o Valor Econômico. Em acordo com o Cade, a Petrobras definiu o dia 30 de junho como limite para se desfazer do ativo.
Veja o que esperar do mercado corporativo na semana que começa:
Veja abaixo três notícias de destaque da semana que passou:
O site de marcas de moda Privalia, que vende produtos com descontos, estuda retomar uma oferta inicial de ações. A companhia havia pedido o registro para ofertas primária e secundária de ações ON em fevereiro, mas suspendeu os planos em abril para esperar um ambiente mais propício, segundo o Brazil Journal. Em 21 de junho, a própria Privalia anunciou, em fato relevante, que estuda uma possível oferta, com esforços restritos de colocação.
A Açu Petróleo também pretende retomar os planos de IPO no final deste ano para financiar sua expansão, segundo seu presidente, Victor Bomfim. A empresa quer usar os recursos para financiar um projeto de tanque de armazenamento de R$ 2,5 bilhões para se conectar com a rede de oleodutos do Brasil.
Em um dia, a notícia de que Michael Klein, acionista da Via (VVAR3, ex-Via Varejo), vem montando silenciosamente posição no GPA. No dia seguinte, a notícia era de que o francês Casino, que controla o grupo varejista brasileiro, teria contratado o BR Partners para vender fatia na empresa. E o BR Partners teria se reunido com Klein, segundo o Estado de S. Paulo. O GPA, depois de consultar o controlador, disse que não há bancos contratados ou processo de venda.
O PicPay, fintech dos irmãos Joesley e Wesley Batista, pode deixar para 2022 seu plano de IPO na Nasdaq, segundo o Neofeed e o Valor Econômico, citando fontes sob anonimato. A razão é a avaliação de que a fintech não tem demanda para chegar ao mercado no valor desejado de US$ 20 bilhões. A companhia buscava levantar até US$ 1 bilhão na oferta, inicialmente planejada para acontecer neste mês, segundo outras fontes ouvidas pela Bloomberg.
(Com a Redação)