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Sem progresso sobre paralisação, ações dos EUA recuam

Índice Dow Jones recuou 0,90 por cento, para 14.936 pontos, enquanto Nasdaq caiu 0,98 por cento, para 3.770 pontos


	Bolsa de Nova York:  índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,85 por cento, para 1.676 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York:  índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,85 por cento, para 1.676 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 18h05.

Nova York - As ações dos Estados Unidos fecharam em queda nesta segunda-feira, estendendo perdas das últimas duas semanas, com a falta de progresso nos debates para encerrar a paralisação parcial do governo norte-americano e o impasse do teto da dívida mantendo investidores nervosos.

O índice Dow Jones recuou 0,90 por cento, para 14.936 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,85 por cento, para 1.676 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,98 por cento, para 3.770 pontos.

O S&P 500 fechou perto das mínimas do dia ao fim de uma sessão volátil, após ter recuado em 10 dos últimos 13 pregões. O índice de volatilidade CBOE, um termômetro da ansiedade dos investidores, saltou 16 por cento para o maior nível desde junho. O VIX registrou alta nas três últimas semanas, acumulando variação positiva de 48 por cento nesse período.

Boa parte do governo está paralisado desde o início do mês, provocando a dispensa não remunerada de até um milhão de funcionários públicos. Investidores também aguardam o iminente debate sobre o limite de endividamento do país, que pode abrir caminho para um default caso não seja resolvido.

Em declarações durante o fim de semana, nem republicanos nem democratas ofereceram sinais de progresso e ambos culparam o outro lado pelo impasse. O prazo para elevar o teto da dívida é 17 de outubro.

"O mercado está vulnerável a novos declínios enquanto essa situação continuar incerta. A cada dia que passa, fica mais inquieto", disse o vice-presidente de investimentos do BNY Mellon Wealth Management, Leo Grohowski.

Grohowski, que ajuda a gerir 175 bilhões de dólares em ativos de clientes, estima que cada semana de paralisação pode custar 10 a 15 pontos básicos do Produto Interno Bruto (PIB).

"Embora isso não seja muito, a recuperação ainda é frágil demais para aguentar qualquer impacto de longo prazo. Ela vai começar a impactar as estimativas de resultados, o que vai se refletir sobre as ações", afirmou.

Nove dos 10 setores do S&P 500 fecharam no vermelho, com grupos ligados ao ritmo de crescimento econômico --incluindo os setores financeiro e de matérias-primas-- figurando entre os mais fracos do dia. O único setor que avançou foi o de telecomunicações, considerado defensivo.

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