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Seis novas ações devem entrar no próximo Ibovespa, diz BTG

Segundo a equipe, a carteira que entra em vigor em janeiro deve trazer a mais significativa mudança na composição do índice dos últimos anos

Ibovespa: a primeira prévia para a carteira que entra em vigor em janeiro será divulgada pela B3 no dia 1º de dezembro (Paulo Whitaker/Reuters)

Ibovespa: a primeira prévia para a carteira que entra em vigor em janeiro será divulgada pela B3 no dia 1º de dezembro (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2017 às 12h14.

Última atualização em 20 de outubro de 2017 às 12h16.

São Paulo - A equipe do BTG Pactual espera mudanças significativas na composição do Ibovespa para o período de janeiro a abril, com a entrada de seis ações sem que nenhum papel deixe o índice.

A primeira prévia para a carteira que entra em vigor em janeiro será divulgada pela B3 no dia 1º de dezembro e, segundo a equipe do BTG, deve trazer a mais significativa mudança na composição do índice dos últimos anos.

"Se o anúncio fosse feito hoje, nós teríamos um número recorde de entrantes, com Magazine Luiza, Fleury, Via Varejo, Sanepar, Iguatemi e Gol, todas entrando no índice", escreveu a equipe de estratégia liderada por Carlos Sequeira.

O número relativamente alto de ações entrando no índice se deve às recentes ofertas iniciais e subsequentes de ações no Brasil.

"Alguns podem argumentar que nenhum desses nomes (exceto Magazine Luiza) fez uma oferta recentemente. A resposta está na metodologia de cálculo da B3, uma vez que essas ofertas aumentaram o índice de negociação combinada da Bovespa, permitindo que mais nomes se juntem ao índice", escreveu a equipe do BTG.

No entanto, a equipe do banco destaca que apesar da entrada de seis empresas, as "blue chips" devem seguir como maior peso na composição do Ibovespa.

"Em janeiro, nós esperamos que os cinco maiores nomes do índice (Itaú, Bradesco, Vale, Ambev e Petrobras) tenham aproximadamente um peso agregado de 38,3 por cento, o maior desde 2010."

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