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Santander tem visão mais conservadora para bolsa desde maio de 2009

Analistas revisaram as alternativas para adotar um perfil mais defensivo

No ano, o Ibovespa – o principal índice da bolsa brasileira - apresenta uma queda de aproximadamente 21%
 (Pedro Armestre/AFP)

No ano, o Ibovespa – o principal índice da bolsa brasileira - apresenta uma queda de aproximadamente 21% (Pedro Armestre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 16h29.

São Paulo – A equipe de análise do banco Santander revisou hoje as suas recomendações de ações no Brasil para adotar uma visão mais conservadora. “É o perfil mais defensivo de nosso portfólio dede maio de 2009”, ressaltam os analistas Marcelo Audi e João Noronha, que assinam o relatório.

No ano, o Ibovespa – o principal índice da bolsa brasileira - apresenta uma queda de aproximadamente 21%.

“O risco de uma deterioração maior para o panorama financeiro e econômico global continua um perigo claro e presente, em nossa opinião. Portanto, rebaixamentos adicionais para as estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para as economias no mundo e no Brasil não devem ainda ser descartados, mesmo considerando a natureza defensiva da economia e o seu sólido sistema financeiro”, explicam.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para baixo a estimativa de crescimento para o Brasil em 2011. Segundo um relatório publicado em 20 de setembro, a projeção caiu de 4,1% para 3,8%. Para os EUA, o crescimento foi revisto de 2,5% para 1,5% neste ano e de 2,7% para 1,8% em 2012.

O Santander avalia que a recomendação mais defensiva deve se manter até que os países desenvolvidos apresentem medidas mais convincentes para deixar a crise.


O banco elevou a participação dos setores de serviços públicos, telecomunicações e transportes, enquanto que mineração, papel e celulose, instituições financeiras e setor imobiliário perderam espaço.

As ações da Tractebel (TBLE3), CSN (CSNA3) e a Ultrapar (UGPA3) ganharam uma chance na lista recomendada. Os papéis da Gerdau (GGBR4), MMX (MMXM3) e Duratex (DTEX3) foram removidos.

Além das alterações, a carteira ainda possui os seguintes nomes: BR Properties (BRPR3), Ecorodovias (ECOR3), Telesp (TLPP4), Cesp (CESP6), Vale (VALE5), Dasa (DASA3), Hering (HGTX3), Itaú Unibanco (ITUB4) , SulAmérica (SULA11), Petrobras (PETR3), Cyrela (CYRE3), MRV (MRVE3) e EZTec (EZTC3).

O Santander, que estima um PIB de 3,5% para o Brasil neste ano, avalia que a crise pode afetar o país por meio de 3 diferentes canais: a taxa de câmbio, confiança e o crédito. 

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