Santander: patrimônio líquido do banco soma 62,529 bilhões (Luke MacGregor/Bloomberg)
Karla Mamona
Publicado em 25 de julho de 2018 às 10h47.
São Paulo - As units do Santander registravam forte valorização de 6,46% na manhã desta quarta-feira, sendo negociadas na casa dos 36 reais.
O banco divulgou, antes da abertura do mercado, seus dados referentes ao segundo trimestre deste ano. No período, lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições passadas, somou 3,025 bilhões de reais, alta de 30% na comparação com o mesmo período de 2017. Na comparação com o primeiro trimestre, houve um crescimento de 5,4%.
No conceito societário, que leva em conta ágio de aquisições feitas pelo banco, o lucro líquido do Santander Brasil no segundo trimestre foi de R$ 2,972 bilhões, crescimento de 58,17% na comparação com 12 meses, de R$ 1,879 bilhão. Ante os três meses anteriores, quando somou R$ 2,820 bilhão, a alta foi de 5,4%.
A carteira de crédito do Santander no Brasil fechou junho com salto total de 368,245 bilhões de reais, alta de 4,0% em relação ao término de março, quando estava em 353,920 bilhões de reais. Em um ano, quando estava em 325,014 bilhões de reais, foi registrado incremento de 13,3%.
“Apesar do cenário macroeconômico em lenta recuperação, fomos capazes de apresentar um crescimento anual da carteira de crédito pelo sexto trimestre consecutivo, com indicadores de qualidade em patamares controlados. Isso impulsionou nossa margem de crédito, que somado à boa dinâmica de comissões, colaboraram para a expansão consistente de nossas receitas totais”, destaca o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Ao final de junho, os ativos totais do banco alcançaram 739,071 bilhões de reais, com expansão de 13,2% em 12 meses. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, foi registrada elevação de 2,0%.
O patrimônio líquido do Santander Brasil foi a 62,529 bilhões de reais no segundo trimestre, com aumento de 1,9% em relação ao primeiro e de 4,9% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do banco, ajustado pelo ágio, era de 19,5% ao final de junho, acima dos 19,1%, registrados no primeiro trimestre, renovando, assim, o patamar recorde em termos de rentabilidade.