São Paulo – A seca da Sabesp não se resume apenas aos seus reservatórios. Na Bovespa, a empresa já reflete os sinais da crescente preocupação do mercado com futuro da companhia.
Em julho, por exemplo, a Sabesp perdeu 2,36 bilhões de reais em valor de mercado, recuando 15% na Bolsa.
Assim como o gráfico acima, o nível do Sistema Canteira também aponta para baixo. Atualmente, o índice está em 14%, incluindo uma cota de 182,5 bilhões de litros do chamado volume morto, reserva profunda das represas que nunca havia sido utilizada.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou no início do mês que o rodízio de água elaborado pela empresa e entregue ao Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) para ser aplicado na região abastecida pelo Sistema Cantareira é tecnicamente inadequado.
No último balanço parcial divulgado pela Sabesp, 76% da população reduziram o consumo de água na Grande São Paulo no mês passado. Essa redução aconteceu após a companhia ter anunciando o Programa de Incentivo à Redução no Consumo de Água em fevereiro, que daria descontos de 30% na tarifa aos clientes que economizassem na conta. Com, a notícia, as ações chegaram a cair de 23,13 reais para 18,89, uma queda de 18%.
O balanço divulgado pela Sabesp nesta sexta-feira mostra que a companhia registrou um lucro líquido de 302,4 milhões de reais no segundo trimestre de 2014, queda de 16,4% sobre o mesmo período de 2013.
A receita operacional bruta relacionada à prestação de serviços de água e esgoto foi de 2,2 bilhões, uma queda de 3,6% na comparação anual.
Os principais fatores para essa redução foram a queda no volume faturado total em 1,8%, sendo 2,8% em água e 0,6% em esgoto, e a concessão de bônus no Programa de Incentivo à Redução no Consumo de Água, com impacto de 88 milhões.
Hoje, as ações da Sabesp operavam em alta de 2%, mas a seca ainda continua na Bovespa, como mostra o grárifco abaixo.
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1. Quem paga mais ao acionista
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1/61 (Marcos Santos/usp imagens)
São Paulo – A
BR Properties lidera a lista de empresas que apresentaram o maior rendimento sobre dividendos nos últimos 12 meses. Veja a seguir o levantamento realizado pela consultoria
Economatica.
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2. BR Properties (BRPR3)
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2/61 (Divulgação)
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3. Eletrobras (ELET6)
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3/61 (Adriano Machado/Bloomberg)
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4. Cemig (CMIG4)
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4/61 (Divulgação)
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5. Santander (SANB11)
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5/61 (Luísa Melo/Exame.com)
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6. Gafisa (GFSA3)
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6/61 (ALEXANDRE BATTIBUGLI / EXAME)
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7. CESP (CESP6)
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7/61 (CESP/Divulgação)
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8. Light (LIGT3)
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8/61 (Junius/Wikimedia Commons)
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9. CSN (CSNA3)
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9/61 (Divulgação)
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10. Banco do Brasil (BBAS3)
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10/61 (Adriano Machado/Bloomberg News)
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11. Eletrobras (ELET3)
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11/61 (Adriano Machado/Bloomberg)
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12. Ecorodovias (ECOR3)
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12/61 (Divulgação)
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13. Kroton (KROT3)
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13/61 (Germano Lüders/EXAME)
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14. Oi (OIBR4)
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14/61 (MARCELO CORREA)
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15. Telefônica (VIVT4)
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15/61 (Susana Vera/Reuters)
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16. Copel (CPLE6)
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16/61 (Divulgação)
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17. Eletropaulo (ELPL4)
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17/61 (Germano Lüders/EXAME.com)
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18. Energias do Brasil (ENBR3)
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18/61 (Divulgação)
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19. Bradespar (BRAP4)
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19/61 (Reprodução)
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20. Vale (VALE5)
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20/61 (Divulgação/Vale)
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21. Petrobras (PETR4)
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21/61 (Sergio Moraes/Reuters)
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22. Vale (VALE3)
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22/61 (Divulgação)
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23. Cetip (CTIP3)
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23/61 (Reprodução)
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24. Localiza (RENT3)
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24/61 (Divulgação)
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25. BB Seguridade (BBSE3)
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25/61 (Bovespa)
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26. MRV (MRVE3)
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26/61 (Germano Lüders/EXAME.com)
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27. CCR (CCRO3)
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27/61 (HERBERT COELHO/VIAGEM E TURISMO)
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28. Tractebel (TBLE3)
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28/61 (Arquivo Tractebel Energia)
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29. Souza Cruz (CRUZ3)
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29/61 (Germano Lüders/EXAME.com)
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30. Natura (NATU3)
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30/61 (Divulgação/Natura)
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31. Cielo (CIEL3)
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31/61 (Divulgação)
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32. TIM (TIMP3)
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32/61 (Divulgação)
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33. Ambev (ABEV3)
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33/61 (Germano Lüders/EXAME)
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34. Itaúsa (ITSA4)
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34/61 (Luísa Melo/Exame.com)
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35. BM&FBovespa (BVMF3)
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35/61 (REUTERS/Nacho Doce)
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36. Bradesco (BBDC4)
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36/61 (Pedro Lobo/Bloomberg News)
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37. Sabesp (SBSP3)
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37/61 (Nacho Doce/Reuters)
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38. Braskem (BRKM5)
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38/61 (João Mulsa/Divulgação)
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39. Even (EVEN3)
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39/61 (Omar Paixão)
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40. Petrobras (PETR3)
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40/61 (André Valentim/EXAME.com)
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41. Itaú (ITUB4)
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41/61 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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42. Bradesco (BBDC3)
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42/61 (Paulo Fridman/Bloomberg)
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43. Hering (HGTX3)
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43/61 (Divulgação/Hering)
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44. Duratex (DTEX3)
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44/61 (Divulgação)
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45. Cyrela (CYRE3)
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45/61 (ANTONIO MILENA /EXAME.com)
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46. Ultrapar (UGPA3)
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46/61 (Lia Lubambo/EXAME.com)
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47. Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
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47/61 (Divulgação)
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48. Lojas Renner (LREN3)
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48/61 (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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49. Gerdau (GGBR4)
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49/61 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)
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50. Klabin (KLBN4)
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50/61 (Paulo Fridman/Bloomberg)
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51. BRF (BRFS3)
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51/61 (Divulgação)
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52. Embraer (EMBR3)
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52/61 (Mark Elias/Bloomberg)
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53. Suzano (SUZB5)
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53/61 (Germano Lüders)
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54. Estácio (ESTC3)
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54/61 (Divulgação)
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55. JBS (JBSS3)
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55/61 (AFP)
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56. Pão de Açúcar (PCAR4)
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56/61 (Nacho Doce/Reuters)
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57. Cosan (CSAN3)
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57/61 (Nelson Almeida/AFP)
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58. Lojas Americanas (LAME4)
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58/61 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
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59. ALL (ALLL3)
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59/61 (Germano Lüders)
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60. Veja agora as construtoras desabam em valor de mercado
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60/61 (Ueslei Marcelino/Reuters)