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S&P reduz rating da África do Sul e Fitch piora perspectiva

Agências citaram preocupações sobre perspectivas ruins para economia, principalmente por causa de uma greve no setor de exploração de platina


	Mineiro participa de greve em Marikana, na África do Sul
 (Stringer/AFP)

Mineiro participa de greve em Marikana, na África do Sul (Stringer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 16h15.

Joanesburgo - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/standard-poor">Standard &amp; Poor's</a></strong> cortou rating da África do Sul nesta sexta-feira, horas depois de a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/fitch">Fitch </a></strong>piorar a perspectiva para o país a negativa, com ambas as agências de classificação de risco citando preocupações sobre as perspectivas ruins para a economia, principalmente por causa de uma greve no setor de exploração de platina.</p>

Os movimentos são um golpe para o presidente Jacob Zuma, recentemente eleito para segundo mandato de cinco anos, mas sob pressão para aumentar os gastos e melhorar a vida de milhões de pessoas presas na pobreza e sem emprego 20 anos após o fim do Apartheid.

A S&P baixou o rating do país em um degrau, para "BBB-", dizendo que a greve prolongada, juntamente com a fraca demanda doméstica e externa, provavelmente reduziu o crescimento do segundo trimestre após a contração nos primeiros três meses de 2014.

"Apesar do resultado fiscal da África do Sul ter se mantido até agora, a política orçamentária ao longo dos próximos anos pode tornar-se exposta ao crescimento econômico mais fraco, as pressões das... negociações salariais do setor público e ao aumento das necessidades de gastos públicos", informou a agência.

"Não acreditamos que (o governo de Zuma) vai conseguir realizar grande trabalho ou outras reformas econômicas que vão aumentar significativamente o crescimento do PIB", acrescentou.

Mais cedo, a Fitch reafirmou a classificação da África do Sul em "BBB", mas mudou sua perspectiva a negativa, de estável, citando também as perspectivas de crescimento pobres e aumento da dívida pública.

A Fitch reduziu sua previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,7 por cento para este ano, ante previsão do governo de 2,7 por cento.

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