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S&P rebaixa nota do Chipre por falta de acordo com a troika

Rebaixamento ocorreu porque a agência considera que a capacidade de crédito do país foi prejudicada pela falta de acordo sobre sua dívida


	Agência de rating Standard & Poor's (S&P)
 (Mario Tama/Getty Images/AFP)

Agência de rating Standard & Poor's (S&P) (Mario Tama/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 06h22.

Nicósia - A agência de avaliação de riscos Standard & Poor's (S&P) rebaixou em três níveis, de BB para B, a nota de solvência da dívida do Chipre, por considerar que a capacidade creditícia do país mediterrâneo se viu prejudicada pela falta de acordo com a troika.

Em comunicado publicado na noite desta quarta-feira, a S&P ressalta o fato de o governo do Chipre ainda não ter alcançado um acordo para fixar o resgate externo requisitado em junho e que deve ser negociado com a troika integrada por Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

Essa é a principal razão pela qual a agência enxergou a piora da solvência do Chipre desde seu último rebaixamento, em 2 de agosto, ao tempo que nesse período 'os riscos externos e monetários aumentaram'.

A agência adverte que existe a possibilidade de um novo rebaixamento da nota do Chipre em um futuro próximo 'se acharmos que o Governo não será capaz de cumprir as condições do programa da troika'.

O Chipre, que em 25 de junho se tornou o quinto membro do euro a pedir ajuda financeira, mantém atualmente consultas com os analistas da troika, cuja terceira visita ao país acontecerá na próxima semana, para definir o montante final do resgate, segundo informou o ministro da economia cipriota, Vassos Shiarly.

A S&P estima que a quantia necessitada pelo Chipre para sanear sua economia e seu setor bancário - exposto à economia grega - poderá alcançar 15 bilhões de euros, valor equivalente a 83% do seu Produto Interno Bruto (PIB).

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