Standard & Poor's 500: índice cedeu 0,24 %, a 1.548 pontos. (Don Emmert/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 19h26.
Parlamento cipriota rejeita imposto bancário * Nicósia alimenta temores sobre contágio na zona do euro - O S&P 500 fechou em baixa nesta terça-feira pelo terceiro pregão consecutivo, mas reduziu perdas na última parte das negociações após parlamentares do Chipre rejeitarem uma proposta de imposto sobre depósitos bancários.
O índice Dow Jones encerrou com variação positiva de 0,03 %, a 14.455 pontos. O Standard & Poor's 500 cedeu 0,24 %, a 1.548 pontos. O referencial tecnológico Nasdaq caiu 0,26 %, para 3.229 pontos.
A rejeição do imposto, que era uma condição para o resgate europeu, aliviou temores de que correntistas começariam a sacar fundos. Ao mesmo tempo, deixou no ar os esforços para resgatar o país, no mais recente desdobramento da crise de dívida da zona do euro.
"Independentemente da votação no Chipre, ainda temos o problema. Ninguém sabe: 'Como será a reestruturação financeira cipriota?'", afirmou o estrategista-chefe de mercados do ConvergEx Group, em Nova York, Nicholas Colas.
Os bancos cipriotas não abrirão até quinta-feira.
A queda do S&P se segue a uma longa série de ganhos, durante a qual o índice chegou ao alcance de sua máxima histórica de fechamento, estabelecida em 2007. O S&P ainda está em vias de registrar seu melhor trimestre em um ano. No acumulado de 2013, o índice avançou 8,4 %, enquanto o Dow Jones registrou oscilação positiva de 10,3 %.
Papéis do setor energético lideraram os declínios nesta terça-feira, após uma queda nos preços do petróleo e perdas em companhias de serviços da commodity.
O índice do setor de serviços de petróleo PHLX recuou 2 %, enquanto a ação da Schlumberger caiu 3,9 %, para 73,39 dólares, e o papel da Halliburton perdeu 2,7 %, para 39,62 dólares.
Em uma sessão volátil, o S&P operou em uma banda de 132 pontos entre sua máxima e sua mínima intradias. Em seu menor nível na sessão, o índice chegou a atingir 1.538 pontos.
Estrategistas ainda esperam que o S&P supere sua máxima histórica, mas acreditam que o rali vai desacelerar a partir desse ponto.
Um levantamento da Reuters com estrategistas em ações realizado ao longo da última semana colocou o S&P em 1.600 pontos no fim do ano, acima de sua máxima histórica de 1.565 pontos alcançada em 9 de outubro de 2007.