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S&P diz que Brasil tem, agora, equipe econômica forte

A presidente da agência para a América Latina traçou um cenário relativamente positivo em relação à economia brasileira


	S&P: os sinais emitidos pela nova equipe econômica, demonstrando comprometimento com uma política fiscal ortodoxa, sobretudo, são positivos, diz a agência
 (AFP/ Emmanuel Dunand)

S&P: os sinais emitidos pela nova equipe econômica, demonstrando comprometimento com uma política fiscal ortodoxa, sobretudo, são positivos, diz a agência (AFP/ Emmanuel Dunand)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 13h13.

São Paulo - A presidente da Standard & Poor's (S&P) para a América Latina, Regina Nunes, traçou um cenário relativamente positivo em relação à economia brasileira.

Ao falar para uma plateia formada por empresários e representantes do mercado financeiro que participam de evento do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), em São Paulo, nesta quinta-feira, 12, Regina destacou que o governo mudou e que agora tem uma equipe econômica forte e conhecida.

A executiva reiterou que o rating de um país sempre vai refletir a sua capacidade de honrar as suas dívidas e avaliou que a economia brasileira passou a produzir indicadores negativos e que medidas contracíclicas passaram a não funcionar, mas ressaltou que os sinais emitidos pela nova equipe econômica, demonstrando comprometimento com uma política fiscal ortodoxa, sobretudo, são positivos.

"Em 2013 o governo disse para a S&P que não haveria meta fiscal para o ano seguinte e que faria de tudo para recuperar o crescimento", lembrou Regina, acrescentando que, agora, as coisas mudaram com a formação de "uma equipe econômica forte, capacitada e que todos conhecem", disse.

Para Regina Nunes, é preciso reforçar que, além de a equipe econômica ser forte ela faz parte de um governo eleito democraticamente.

Segundo ela, há uma insatisfação com o governo porque a inflação está alta, mas que o governo está no caminho certo.

A liberação de aumentos de preços de tarifas públicas e combustíveis, antes represados, pressiona a inflação, mas faz parte de um processo que vai levar a uma melhora mais à frente.

"É melhor que se distribua o custo de um ajuste econômico com a sociedade do que este custo ficar concentrado no governo", disse.

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