O índice Dow Jones recuou 0,76 % nesta sexta-feira, para 14.909 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,43 %, para 1.606 pontos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 19h11.
Nova York - O S&P 500 registrou seu melhor primeiro semestre desde 1998 após atingir máximas históricas em maio num rali apoiado pelo estímulo monetário do Federal Reserve, banco central do país.
O índice Dow Jones recuou 0,76 % nesta sexta-feira, para 14.909 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,43 %, para 1.606 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,04 %, para 3.403 pontos.
No mês, o Dow Jones caiu 1,4 %, o S&P 500 recuou 1,5 % e o Nasdaq perdeu 1,5 %.
No trimestre, o Dow Jones ganhou 2,2 %, O S&P 500 avançou 2,3 % e o Nasdaq subiu 4,2 %.
O S&P 500 avançou 12,6 % no semestre, maior alta para o período desde 1998.
Embora o S&P 500 tenha fechado o mês no vermelho devido a preocupações com a possibilidade de que o Fed pode começar a reduzir seu programa de compra de bônus, o índice avançou no segundo trimestre, primeiro resultado positivo para o período em quatro anos. O Dow Jones e o Nasdaq também recuaram em junho mas tiveram variação positiva no segundo trimestre.
"Acho que o fôlego que foi estabelecido no fim do primeiro trimestre nos deu um começo fenomenal", disse o chefe de mercados de capitais do MLV & Co, Randy Billhardt.
"O ambiente de juros baixos tem realmente sido a fundação da performance das bolsas de valores no segundo trimestre", completou.
O Dow Jones e o S&P 500 recuaram nesta sexta-feira, numa sessão marcada por volatilidade, interrompendo três dias seguidos de ganhos. As ações abriram em queda devido à fraqueza no setor tecnológico, depois flutuaram entre fortes perdas e ganhos modestos durante a maior parte do pregão.
As perdas foram amplas, com oito dos 10 setores do S&P 500 fechando em queda. Apenas ações de bens de consumo e serviços públicos avançaram no dia.
Apesar das altas e baixas do dia, analistas dizem que a volatilidade diminuiu à medida que investidores digerem o fato de que o programa de estímulo do Federal Reserve, banco central dos EUA, eventualmente acabará. O índice de volatilidade recuou quase 11 % na semana passada.
A volatilidade disparou na semana passada após o chairman do Fed, Ben Bernanke, sugerir que a autoridade monetária pode diminuir o ritmo de compras de ativos, atualmente em 85 bilhões de dólares por mês, até o fim do ano se a economia estiver forte o suficiente.
Após dois membros do Fed distanciarem-se das declarações de Bernanke na quinta-feira, o integrante do Fed Jeremy Stein e o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, exibiram um tom mais agressivo nesta sexta-feira sobre quando o relaxamento monetário pode ser reduzido.
"Os sinais mistos sobre os dados econômicos e a direção do Fed causaram bastante ansiedade e compras e vendas oportunísticas, e criaram um ambiente muito menos previsível adiante", disse o presidente-executivo do Four Wood Capital Partners, Steven Baffico.