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S&P-500 atinge pontuação 2 vezes maior desde 2009

Dell sobe 9,35%, após a companhia anunciar ontem à noite um grande aumento no lucro no quarto trimestre fiscal

As bolsas foram impulsionadas pelo aumento de 14,6% nas construções de moradias nos EUA em janeiro (Getty Images)

As bolsas foram impulsionadas pelo aumento de 14,6% nas construções de moradias nos EUA em janeiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 19h40.

Nova York - O índice S&P-500 atingiu hoje uma pontuação duas vezes maior do que o nível mais baixo registrado após a crise global, beneficiado por um conjunto de resultados corporativos animadores e notícias de fusões de empresas. Às 14h15 (de Brasília), o S&P-500 subia 0,64%, para 1.336,48 pontos, mais do que o dobro da mínima de 666,79 pontos atingida em 6 de março de 2009.

No mesmo horário, o Dow Jones avançava 0,52% e Nasdaq ganhava 0,78%. Entre os componentes do índice Dow Jones, JPMorgan tinha uma das maiores altas, com 2,86%. Ações do setor farmacêutico também apresentavam desempenho forte. Pfizer avançava 1,15% e Merck subia 0,67%. Hoje a companhia de biotecnologia norte-americana Genzyme fechou um acordo para ser vendida à francesa Sanofi-Aventis. A Genzyme também divulgou ganhos, vendas e margens fortes no quarto trimestre do ano passado.

As ações da Dell operavam em alta de 9,35%, após a companhia anunciar ontem à noite um grande aumento no lucro no quarto trimestre fiscal. A Deere, por sua vez, informou que seu lucro no primeiro trimestre fiscal mais do que dobrou e as ações da companhia subiam 1,44% no horário citado.

As bolsas foram impulsionadas pelo aumento de 14,6% nas construções de moradias nos EUA em janeiro, o maior nível desde setembro do ano passado. O índice de preços ao produtor (PPI) também colaborou para o entusiasmo dos investidores, já que o aumento foi pequeno e pode reduzir as preocupações com inflação no país.

Agora os investidores vão aguardar a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve, que deve ser divulgada às 17h (de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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