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S&P 500 sobe mais de 1% e bate novo recorde histórico com ações de tecnologia

O índice ultrapassou a marca dos 4.818,62 pontos, obtida em 4 de janeiro de 2022

S&P 500 atingiu a sua máxima histórica no pregão desta sexta-feira, 19 (Leandro Fonseca/Exame)

S&P 500 atingiu a sua máxima histórica no pregão desta sexta-feira, 19 (Leandro Fonseca/Exame)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 16h27.

Última atualização em 19 de janeiro de 2024 às 16h40.

O S&P 500 atingiu a sua máxima histórica no pregão desta sexta-feira, 19. O principal índice da bolsa de valores dos Estados Unidos ultrapassou a marca dos 4.818,62 pontos, obtido em 4 de janeiro de 2022, sobretudo devido à alta das ações de empresas de tecnologia.

Por volta das 16h15 (horário de Brasília), o S&P 500 subia 1,16%, aos 4.836,63 pontos, e caminha para encerrar o pregão com esse patamar recorde. Até então, o maior fechamento do índice ocorreu também em janeiro de 2022, quando ficou em 4.796,56 pontos.

Tecnologia e IA impulsionam S&P 500

O impulso positivo dos papéis ligados à tecnologia tem como pano de fundo o guidance de crescimento de 20% da receita da TSMC, maior empresa de microchips do mundo. Segundo a companhia, a expectativa é ancorada pela maior demanda por chips para inteligência artificial.

Mas a tendência de alta do índice vem do ano passado, revertendo as perdas que foram contabilizadas ao longo de 2022. No final do ano passado, quando os investidores passaram a vislumbrar que o início do ciclo de cortes dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed) aconteceriam em 2024 — alguns chegaram a precificar para o mês de março —, o apetite aos ativos de menor risco, como os treasuries, deu lugar às ações.

Isso porque a perspectiva de queda de juros e controle inflacionário trouxe um ar de otimismo de que as empresas listadas irão recuperar suas margens de lucro. Essa combinação ajudou a gerar ganhos amplos em todo o mercado de ações, com as empresas mais pequenas a superarem as chamadas 7 Magníficas, grupo composto por Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla, que dominaram os ganhos no início do ano passado.

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