WEG: desespas mais altas impactaram margem Ebitda, que ficou sob os holofotes dos investidores (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter Exame IN
Publicado em 30 de outubro de 2024 às 12h02.
Última atualização em 30 de outubro de 2024 às 12h02.
As ações da WEG lideram as baixas nesta quarta-feira, caindo 4,5%, para R$ 54,37, com o mercado desanimado com os números do terceiro trimestre.
O lucro líquido da empresa alcançou R$ 1,58 bilhão, um aumento de 20,4% em relação ao ano anterior, mas que ficou abaixo do consenso de mercado, que mantinha expectativas elevadas, segundo os analistas do Bradesco BBI e do BTG Pactual.
"Os resultados do terceiro trimestre da WEG foram sólidos, embora reconheçamos que as expectativas eram altas (como de costume com a WEG), especialmente após o forte desempenho no segundo trimestre", observa o time do BTG.
No lado operacional, o crescimento de 22% da receita da WEG foi impulsionado pelo bom desempenho do mercado externo, pela valorização do dólar americano em relação ao real brasileiro e pela plena integração das empresas Marathon, Cemp e Rotor.
O time do Citi afirma que o avanço da receita foi forte, mas observou que as despesas gerais e administrativas ficaram mais pesadas devido a despesas de integração e frete, o que afetou a margem EBITDA -- o ponto de atenção dos investidores neste pregão.
Para os analistas, boa parte do desempenho operacional da WEG já estava precificado, o que também diminui o espaço para alta, dando mais peso para as despesas mais altas.