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Reservas internacionais ultrapassam US$ 250 bilhões

Brasília – O Banco Central (BC) atuou mais uma vez hoje (11) no mercado de câmbio e comprou a moeda norte-americana pela cotação de R$ 1,78 em leilão realizado entre 15h46 e 15h56, de acordo com informação do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin). A instituição não revelou quanto comprou, mas foi o suficiente […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília – O Banco Central (BC) atuou mais uma vez hoje (11) no mercado de câmbio e comprou a moeda norte-americana pela cotação de R$ 1,78 em leilão realizado entre 15h46 e 15h56, de acordo com informação do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin). A instituição não revelou quanto comprou, mas foi o suficiente para o estoque das reservas ultrapassar US$ 250 bilhões, uma vez que o fechamento da véspera (10) contabilizou US$ 249,999 bilhões.

Os números exatos da movimentação cambial desta semana só serão conhecidos no próximo dia 19. As informações do BC sobre entradas e saídas de dólares são sempre divulgadas na quarta-feira da semana seguinte. Amanhã (12), por exemplo, serão liberados os números da movimentação entre os dias 3 e 7 deste mês, incluindo as operações financeiras e de comércio exterior.

Os volumes de recursos arrematados em cada leilão são díspares, dependendo do grau de intervenção da autoridade monetária para resguardar a cotação do dólar em níveis condizentes com as exportações. Como a cotação da moeda norte-americana oscilou na casa de R$ 1,73 nos dois últimos pregões de abril, num nível considerado muito baixo pelos exportadores, o BC começou o mês de maio comprando firme, e terminou a semana com acréscimo de US$ 2,218 bilhões nas reservas.

As intervenções do Banco Central foram providenciais para conter a tendência de queda na cotação do dólar, em virtude da grande procura de ativos brasileiros por investidores estrangeiros, uma vez que aqui os investimentos são remunerados com os juros mais altos do mundo. Situação que foi agravada com a alta da taxa básica de juros, de 8,75% para 9,50% ao ano, no dia 28 de abril. Tanto que, de lá pra cá as reservas cresceram US$ 3,222 bilhões, sem considerar os números de hoje.

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