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Regulador chinês promete suporte após queda de mais de 8%

O recuo desta segunda-feira, em meio a crescentes dúvidas sobre a força da segunda maior economia do mundo, destrói três semanas de calma relativa


	Bolsas: "a lição da mais recente bolha acionária da China é que, quando a confiança piorar, intervenções de política com o objetivo de sustentar os preços têm apenas um efeito pouco duradouro", escreveram analistas
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Bolsas: "a lição da mais recente bolha acionária da China é que, quando a confiança piorar, intervenções de política com o objetivo de sustentar os preços têm apenas um efeito pouco duradouro", escreveram analistas (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 16h24.

Xangai - A China informou nesta segunda-feira que está preparada para comprar ações para estabilizar o mercado acionário e evitar "riscos sistêmicos", após os principais índices despencarem mais de 8 por cento, na maior queda diária desde 2007.

O regulador do mercado financeiro também afirmou que as autoridades vão lidar de forma severa com qualquer um empenhado em "operações mal intencionadas de posições vendidas em ações", na mais recente tentativa de Pequim de evitar o colapso do mercado.

O recuo desta segunda-feira, em meio a crescentes dúvidas sobre a força da segunda maior economia do mundo, destrói três semanas de calma relativa uma vez que a série de medidas de suporte ajudaram a estabilizar as cotações após a forte venda generalizada que começou em meados de junho.

"A lição da mais recente bolha acionária da China é que, quando a confiança piorar, intervenções de política com o objetivo de sustentar os preços têm apenas um efeito pouco duradouro", escreveram analistas da Capital Economics em nota sobre a queda.

O índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen despencou 8,6 por cento, para 3.818 pontos, enquanto o índice de Xangai perdeu 8,5 por cento, a 3.725 pontos.

As variações do mercado chinês provocaram temores entre investidores globais sobre a saúde mais ampla da economia chinesa, afetando preços de commodities sensíveis a crescimento como o cobre, que caiu nesta segunda-feira para perto da mínima em seis anos.

As ações caíram de maneira generalizada nesta segunda-feira, com 2.247 companhias registrando perdas e apenas 77 subindo.

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