Redecard (Divulgação/Veja)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 11h32.
São Paulo – A Redecard (RDCD3) garantiu em comunicado enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não vai esconder o laudo de avaliação que deve determinar o preço da empresa. A companhia está em meio a um processo de Oferta Pública de Aquisição (OPA), no qual seu controlador, o Itaú Unibanco, pretender pagar, no máximo, 35 reais por ação, além dos dividendos devidos.
Embora Roberto Setubal, presidente do banco, garanta que o valor oferecido é justo para os acionistas, há controversas no mercado. Logo na época em que o anúncio da intenção de tirar a empresa de cartões da bolsa foi feito, o HSBC publicou um relatório no qual tecia motivos para explicar por que cada ação da Redecard poderia valer 41 reais.
Mais recentemente, foi a vez do Santander divulgar uma análise explicando que minoritários queriam ao menos 45 reais por papel.
Para que não restem dúvidas sobre o valor de cada ação, a empresa passa por uma avaliação feita com lupa. A Rothschild foi contratada para elaborar um laudo de avaliação sobre o preço real da Redecard.
Segundo matéria do jornal Valor Econômico, o laudo de avaliação deve ficar pronto em duas semanas. O jornal apontou a hipótese desse relatório não se tornar público, conforme apostam analistas do Morgan Stanley.
O comunicado enviado para a CVM foi justamente uma explicação sobre essa hipótese.
Como parte dos esforços para tranquilizar o mercado sobre seu preço real, a Redecard anunciou também que contratou o Citigroup e a assessoria BR Partners para emitir um “fairness opinion”, ou uma segunda opinião sem peso oficial, para o Conselho de Administração da empresa, dando sua visão do negócio.
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