A entrada de novas ações no índice pode colaborar para o processo de desconcentração (gorodenkoff/Getty Images)
O Ibovespa divulga sua primeira prévia da nova carteira do Ibovespa, que será válida entre setembro e dezembro deste ano. A expectativa dos analistas é que o índice ganhe, ao menos, três novas adições aos 90 papéis que compõem o Ibovespa. São elas Raízen (RAIZ4), São Martinho (SMTO3) e Arezzo (ARZZ3).
A aposta nos três papéis é comum aos analistas do Bank of America (BofA), BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), do Itaú BBA e do Morgan Stanley.
A entrada das companhias dos setores de energia e varejo pode contribuir para desconcentrar o Ibovespa, que atualmente conta com 10 papéis representando mais da metade da carteira teórica. Os nomes de maior peso no Ibovespa são Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3/PETR4), do setor de commodities, e as ações dos grandes bancos.
“Acreditamos que a tendência de desconcentração deve continuar, e que as 10 maiores posições do Ibovespa devem ter um peso menor do que os 50% que temos visto desde 2020”, avaliam, em relatório, os analistas do BTG.
Na direção de saída, os analistas tanto do BTG Pactual quanto do BBA projetam que JHSF (JHSF3) e Positvo (POSI3) podem deixar o Ibovespa. BofA também aposta na saída da JHSF do índice, enquanto o Morgan Stanley acredita que o Ibovespa não deve contar com nenhuma baixa.
Apesar de seu modelo apresentar o acréscimo de uma ação, o BBA prevê ainda que o número de participantes do índice deve cair de 91 para 92 após o rebalanceamento. Isso aconteceria por conta de dois grandes eventos, sendo eles: a migração do Banco Inter (INBR31) para a Nasdaq e a incorporação da Unidas (LCAM3) por parte da Localiza (RENT3).
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