Nova York- O ex-conselheiro do banco Goldman Sachs, Rajat Gupta, foi condenado nesta quarta-feira por um juiz de Nova York a dois anos de prisão e uma multa de US$ 5 milhões após ter sido considerado culpado de vários crimes por vazar informação privilegiada.

O juiz federal Jed Rakoff leu hoje a sentença contra Gupta, de 63 anos, que foi condenado também a passar um ano em liberdade vigiada uma vez que saia da prisão.

'Sua conduta manchou para sempre uma excelente reputação que levou anos para cultivar. Esperemos que outros que pensem antes de burlar as leis, aprendam a lição e não sigam seus passos', afirmou o promotor federal do Distrito Sul de Nova York, Preet Bharara.

Gupta, que estava em liberdade após pagar uma fiança de US$ 10 milhões, foi acusado de ter passado entre março de 2007 e janeiro de 2009 dados confidenciais a Raj Rajaratnam, condenado a 11 anos de prisão pela maior fraude por uso de informação privilegiada da história.

'Não só violou os padrões éticos e as responsabilidades de sua condição de conselheiro do Goldman Sachs, mas violou a lei', disse a diretora interina do escritório do FBI em Nova York, Mary Galligan.

Segundo a promotoria, Gupta e Rajaratnam participaram junto com outras 20 pessoas em uma fraude ao revelar informação confidencial do Goldman Sachs, da Procter & Gamble e do Smucker's para depois realizar transações nos mercados de valores.