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Queda das ações da Petrobras já justifica a compra, diz Ágora

Os principais fatores negativos já estão incorporados, afirma analista

Após queda de 30% no ano, chegou a hora de desembarcar nas ações da Petrobras, avalia a Ágora (Germano Lüders/EXAME.com)

Após queda de 30% no ano, chegou a hora de desembarcar nas ações da Petrobras, avalia a Ágora (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 19h00.

São Paulo – A forte queda recente das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) já é o suficiente para justificar a compra dos papéis, afirma a corretora Ágora em um relatório publicado nesta terça-feira. “Consideramos que os principais fatores negativos já estão precificados em suas ações”, aponta o analista Luiz Otávio Broad.

A recomendação para os papéis preferenciais foi elevada de manter para compra. O preço-alvo foi mantido em 35 reais, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 87% na comparação com o fechamento de hoje (18,75 reais). No ano, a desvalorização dos ativos alcança 30%.

Broad destaca, contudo, que no curto prazo os resultados operacionais deverão continuar a apresentar fraca evolução. “Com relação à produção, esperamos alguma melhora no quarto trimestre de 2011, embora o ano como um todo seja mais um de fraco crescimento como relação ao ano passado”, ressalta.

Desempenho das ações preferenciais (PETR4) em um ano


Desta forma, ele explica que a recomendação é baseada em uma expectativa de um retorno de longo prazo, quando a estatal deverá apresentar melhores resultados.

“Consideramos um sinal positivo a redução dos investimentos em seu novo plano de negócios, o que impedirá uma excessiva alavancagem financeira”, completa o analista.

A estimativa por retornos apenas no longo prazo não é exclusiva da Ágora.

O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse em uma entrevista recente à EXAME.com que o investidor que mantiver os papéis na carteira por três a cinco anos pode dormir sossegado e nem se preocupar com a crise.

“O acionista não pode investir em Petrobras pensando em comprar de manhã e vender à tarde”, afirmou.

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