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PSI20 acompanha descida das bolsas periféricas

O índice de referência caiu 0,07% para 6.319,76 pontos, com 12 cotadas em queda, sete em alta e uma inalterada


	Índice de referência PSI20 caiu 0,07 pct para 6.319,76 pontos, com 12 cotadas em queda, sete em alta e uma inalterada
 (Ralph Orlowski/Getty Images)

Índice de referência PSI20 caiu 0,07 pct para 6.319,76 pontos, com 12 cotadas em queda, sete em alta e uma inalterada (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2013 às 15h09.

Lisboa - As quedas da Jerónimo Martins e do Banco Espírito Santo (BES) levaram a Bolsa portuguesa a fechar em leve queda, acompanhando as descidas das periféricas europeias, enquanto as bolsas do centro da Europa foram impulsionados pelos bons resultados da francesa Vivendi, disseram dealers.

* O índice de referência PSI20 caiu 0,07 pct para 6.319,76 pontos, com 12 cotadas em queda, sete em alta e uma inalterada, tendo sido transaccionados 75 milhões de acções, ou 79 milhões de euros (ME), na NYSE Euronext Lisbon.

* A pressionar o índice 'benchmark' esteve a retalhista Jerónimo Martins, ao descer 0,81 pct para 14,705 euros, e o segundo maior banco privado em activos, Banco Espírito Santo , que caiu 0,5 pct para 1,003 euros.

* Entre os restantes títulos de banca, o Millennium bcp ganhou 0,91 pct para 0,1110 euros, Banif fechou estável em 0,008 euros e o BPI caiu 0,26 pct para 1,166 euros.

* A impedir uma descida maior do índice nacional esteve a Portugal Telecom que valorizou 0,84 pct para 3,23 euros, enquanto as energéticas fecharam com subidas ligeiras.

A Galp Energia ganhou 0,04 pct para 12,03 euros e a EDP subiu 0,07 pct para 2,73 euros.

* Nota final para a líder do retalho em Portugal, Sonae , que subiu 0,28 pct para 1,083 euros, após ter anunciado um lucro de 283 ME nos nove meses de 2013, não comparável com os 65 ME 'proforma' do período homólogo, devido à desconsolidação da telecom Optimus.

Os analistas destacam, contudo, o bom desempenho operacional da unidade de retalho da Sonae, realçam a resiliencia do negócio 'core' de retalho alimentar, aliada à melhoria no retalho especializado, quando Portugal e Espanha dão os primeiros sinais de recuperação económica.


EUROPA MISTA * Depois de uma manhã positiva, as principais bolsas do Velho Continente perderam força e encerraram sem tendência definida, com a periferia europeia em queda, enquanto os mercados do centro da Europa fecharam positivos, suportados nos bons resultados da francesa Vivendi.

Para além da descida da bolsa nacional, as bolsas de Milão e Madrid caíram 0,4 pct e 0,13 pct, respectivamente, enquanto Paris, Frankfurt e Londres ganharam entre 0,2 e 0,4 pct.

* A empresa de media e telecoms Vivendi subiu 2,8 pct após ter apresentado lucros e vendas no terceiro trimestre que superaram as previsões dos analistas.

"Consideraria com certeza comprar Vivendi. Vejo um upside entre 6 a 8 pct", disse Edward Smyth, 'investment advisor' na JNF Capital.

* Nos EUA, o Dow Jones sobe 0,24 pct, enquanto o Nasdaq segue na linha de água, beneficiando ainda dos comentários da próxima presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, que sinalizou a manutenção do actual programa de estímulos económicos a curto-prazo.

* No mercado cambial, o euro apreciou-se 0,16 pct para 1,3479 dólares, tendo a moeda norte-americana reagido em baixa às palavras daquela que deverá suceder a Ben Bernanke à frente do banco central dos EUA.

* Os preços do petróleo seguem mistos nos mercados internacionais, com o contrato do Brent, em Londres, a cair 0,4 pct para 107,86 dólares, enquanto o Nymex, em Nova Iorque, ganha 0,06 pct para 93,82 dólares por barril.

'YIELD' PORTUGAL NOS 6 PCT * A taxa de juro das Obrigações do Tesouro (OT) portuguesas a 10 anos segue nos 6,0 pct, face aos 5,97 pct com que fechou ontem, acompanhando as subidas ligeiras das pares da periferia europeia.

Ontem, a ministra das Finanças afirmou que Portugal não descarta seguir o exemplo da Irlanda e sair do actual programa de resgate em Junho de 2014 sem precisar de uma linha de crédito de precaução, havendo sinais que as 'yields' portuguesas poderão descer.

* Por sua vez, a yield de referência em Itália avança para 4,101 pct face a 4,067 pct na sessão anterior e a congénere espanhola sobe para 4,084 pct versus 4,069 pct.

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