Guido Mantega afirmou que a decisão sobre a fórmula de reajuste dos preços dos combustíveis não pode ser tomada "de improviso" (AFP)
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 13h01.
São Paulo – As ações da Petrobras (PETR3) (PETR4) operavam no vermelho ao término do leilão da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) referente aos 240 blocos para exploração de gás natural em 12 estados.
As ações ordinárias da estatal perdiam 1,5% na mínima do dia, enquanto as preferenciais recuavam 0,9%.
Arrecadação total do leilão foi de R$ 165 milhões e a grande maioria dos blocos ficou com a Petrobras, sozinha ou em consórcio. As estrangeiras Trayectoria, do Panamá, Geopark, das Bermudas, e Alvopetroleo, da Colômbia, ganharam blocos sozinhas. A francesa GDF Suez ganhou alguns blocos em consórcio com a Petrobras e a Ouro Preto.
Dia D
Amanhã, a estatal finalmente fará a reunião de seu conselho de administração para analisar uma nova metodologia de reajuste automático dos preços dos combustíveis.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na terça-feira que a decisão sobre a fórmula de reajuste dos preços dos combustíveis não pode ser tomada "de improviso".
Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse ainda que esse modelo não pode ser inflacionário.
"A fórmula do reajuste não pode ser de improviso, é algo que tem que ser muito cauteloso para que se tenha uma metodologia que não seja inflacionária, que não indexe a economia", afirmou o ministro a jornalistas. "Quando (a fórmula) ficar pronta será apresentada. Será uma decisão da diretoria (da Petrobras)", disse ele.
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