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Prévia do IPCA, inflação nos EUA, Ômicron e o que move o mercado

Último pregão antes do Natal tem a divulgação do IPCA-15 de dezembro no Brasil e do PCE de novembro nos Estados Unidos

Posto de combustíveis no Rio de Janeiro, uma das principais fontes de pressão sobre a inflação | Foto: Sergio Moraes/Reuters (Sergio Moraes/Reuters)

Posto de combustíveis no Rio de Janeiro, uma das principais fontes de pressão sobre a inflação | Foto: Sergio Moraes/Reuters (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2021 às 08h39.

Última atualização em 23 de dezembro de 2021 às 08h47.

O último pregão antes do feriado de Natal tem a divulgação de indicadores importantes de inflação como principais eventos do dia, sem contar o já habitual acompanhamento de notícias relacionadas à pandemia. No Brasil, o IBGE divulga o IPCA-15 de dezembro, que pode confirmar o início de uma tendência de desaceleração da inflação.

"O IPCA-15 referente ao mês de dezembro tem expectativa de forte desaceleração de 1,17% [em novembro] para 0,81%, movimento decorrente da moderação das altas em combustíveis, bens industriais e alimentos", apontou o relatório Spoiler Macro divulgado no começo da semana pelo time de Macro & Estratégia do BTG Pactual (BPAC11).

"No sentido oposto, o preço de passagens aéreas voltarão a apresentar resultados expressivos devido à sazonalidade de final de ano, podendo pressionar a inflação de serviços", aponta o relatório do BTG Pactual.

Em novembro, o IPCA já havia ficado abaixo das projeções de mercado, o que sugere que talvez a inflação tenha atingido um ponto de inflexão.

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Investidores estarão atentos também à divulgação do PCE de novembro, o índice de inflação mais observado pelos integrantes do Federal Reserve (Fed) e que mede a variação de preços do consumo pessoal.

"A expectativa do consenso de mercado é a de alta de 0,6% no indicador amplo e 0,4% no núcleo. Na comparação anual, o indicador deve atingir o maior valor desde 1982", diz o relatório do BTG Pactual.

A avaliação, no entanto, é que desta vez o índice não deve gerar grandes sobressaltos no mercado dada a nova política do Fed de antecipar a normalização da política monetária na maior economia do mundo, expressada em reunião há uma semana.

Nos mercados externos, bolsas europeias e futuros dos índices de ações em Nova York operam com ganhos moderados, em meio a notícias mais positivas do que negativas sobre a variante Ômicron.

Mais dois laboratórios, a AstraZeneca e a Novavax, afirmaram que as suas doses protegem contra a variante.

No Reino Unido, estudos preliminares da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e do Imperial College de Londres apontaram que o número de pacientes com a variante Ômicron que precisaram ser internados foi, respectivamente, 68% e de 40% a 45% menor do que aqueles que estavam com a Delta.

Veja a seguir os principais índices de ações às 8h35 de Brasília:

  • STOXX 600 (Europa): +0,54%
  • FTSE 100 (Londres): +0,21%
  • DAX (Frankfurt): +0,56%
  • CAC 40 (Paris): +0,34%
  • Futuro do S&P: +0,26%
  • Futuro do Dow Jones: +0,27%
  • Futuro da Nasdaq: +0,17%
  • Nikkei (Tóquio): +0,83%
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