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Prejuízo na Suzano, varejo no Brasil e novas tarifas de Trump: o que move o mercado

Em Brasília, às 14h, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda fará uma coletiva de imprensa para falar sobre as expectativas para 2025

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 07h58.

Os mercados globais estão apreensivos nesta quinta-feira, 13, com a possibilidade de novas tarifas dos Estados Unidos. A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump pode divulgar hoje um plano de tarifas recíprocas, antes de um encontro com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

A medida pode intensificar tensões comerciais e impactar empresas que exportam para os Estados Unidos. Investidores acompanham os desdobramentos antes da abertura dos mercados americanos.

No Brasil, a Suzano (SUZB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 6,7 bilhões no quarto trimestre de 2024, superando as projeções do mercado. No entanto, o Ebitda ajustado cresceu 44%, refletindo a recuperação da demanda por celulose.

Nos EUA, investidores aguardam o índice de inflação ao produtor (PPI), que será divulgado às 10h30. Na quarta-feira, 12, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,5% em janeiro, acumulando 3% nos últimos 12 meses.

No Brasil, o IBGE divulga hoje o desempenho do varejo em dezembro, enquanto o Banco Central apresentará uma pesquisa sobre condições de crédito. À tarde, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda dará uma coletiva sobre as expectativas para 2025.

O mercado segue atento aos desdobramentos das tarifas americanas e aos resultados de grandes empresas como Airbnb, Coinbase e Barclays.

Mercados asiáticos

Na Ásia, a Honda e a Nissan encerraram discussões sobre fusão. O recuo favoreceu as ações da Honda (+2%) e derrubou as da Nissan (-0,34%). O mercado asiático fechou em alta, com destaque para o Nikkei 225 (+1,28%) e o Kospi (+1,36%).

Mercados europeus

Na Europa, o índice Stoxx 600 sobe 0,48%, impulsionado pela Siemens (+6%). O FTSE 100, no entanto, cai 0,8%, pressionado pelo Barclays (-5%) e Unilever (-7%).

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