Mercados

Preços do petróleo desabam para novas mínimas com China

O movimento de queda do petróleo acelerou-se agudamente hoje, com os preços caindo mais de 5% para novas mínimas de seis anos e meio


	Petróleo: as perdas no petróleo seguiram a queda no mercado de ações da China de quase 9%
 (Spencer Platt/AFP)

Petróleo: as perdas no petróleo seguiram a queda no mercado de ações da China de quase 9% (Spencer Platt/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 18h17.

Nova York - O movimento de queda do petróleo, que já dura algumas semanas, acelerou-se agudamente nesta segunda-feira, com os preços caindo mais de 5 por cento para novas mínimas de seis anos e meio, devido a preocupações com a economia da China.

As perdas no petróleo seguiram a queda no mercado de ações da China de quase 9 por cento, que por sua vez afetou os mercados financeiro globais.

A maior queda diária do petróleo em quase dois meses sugere que os piores temores em relação às previsões econômicas da China (o segundo maior consumidor de petróleo do mundo) obscureceram sinais imediatos do persistente excesso de oferta como o principal motivador da baixa.

O petróleo Brent para outubro caiu 2,77 dólares, ou 6,1 por cento, encerrando a 42,69 dólares por barril, após cair para a mínima do contrato de 42,51 dólare por barril, o valor mais baixo para o primeiro vencimento desde março de 2009.

Já o petróleo nos EUA teve queda de 2,21 dólares, ou 5,5 por cento, encerrando a 38,24 dólares por barril, a mínima desde fevereiro de 2009.

O petróleo nos EUA, que está se encaminhando para uma perda mensal de 17 por cento, registrou sua oitava semana consecutiva de perdas na sexta-feira, a maior série negativa consecutiva semanal desde 1986.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEnergiaPetróleoPreços

Mais de Mercados

Remuneração do CEO da Disney sobe 30% em 2024

Novo Nordisk dispara 9% após bons resultados de novo remédio para perda de peso

Japão eleva juros, PMIs da zona do euro e dos EUA e IPCA-15: o que move o mercado

Ações da Burberry disparam 16% após vendas trimestrais superarem expectativas