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Preço do petróleo Brent estabiliza depois de ataque a oleoduto no Cazaquistão

Agência de notícias russa afirma que Opep não cogita adiar os aumentos mensais na oferta de petróleo programados para começar em abril

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 06h22.

Os preços do petróleo Brent se estabilizaram no início das negociações desta terça-feira, 18, após alta na sessão anterior.

Nesta terça-feira, às 1h37 do horário de Londres, os contratos futuros do Brent caíram 0,09%, para US$ 75,15 por barril. Já os contratos do West Texas Intermediate (WTI) subiram 47 centavos, para US$ 71,21 por barril.

Na sessão anterior, os preços tiveram alta após a notícia de que drones ucranianos atacaram uma estação de bombeamento de petróleo bruto na Rússia, o que forçou uma redução nas exportações através do principal oleoduto do Cazaquistão.

O ataque reduziu as remessas do Cazaquistão para os mercados mundiais. Na última segunda-feira, 17, Caspian Pipeline Consortium informou que empresas como Chevron e Exxon Mobil foram afetadas.

Planos da Opep

A Bloomberg reportou que a Opep estaria considerando adiar uma série de aumentos mensais no volume de fornecimento de petróleo, que deveria começar em abril. 

O adiamento do aumento de 120.000 barris por dia marcaria a quarta vez que a aliança prorroga seus planos para restabelecer a produção desde 2022. 

No entanto, de acordo com informações da agência de notícias russa Tass, o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak disse que a Opep e seus aliados não haviam discutido nenhum adiamento.

No Iraque, o ministro do petróleo, Hayyan Abdul Ghani, informou que as exportações da região do Curdistão iraquiano poderão ser retomadas dentro de uma semana. 

O petróleo teve um início de ano difícil. Com o excesso de oferta no mercado e as tensões comerciais envolvendo tarifas alfandegárias, a commodity perdeu sua valorização.

De acordo com a Reuters, a consultoria BMI projeta que os preços do Brent fiquem em uma média de US$ 76 por barril em 2025 5% abaixo da média de 2024.

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