Linha de produção da Positivo: ano recorde de vendas (Marcelo Almeida/Exame)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2022 às 06h49.
A temporada de resultados tem apresentado empresas com forte desaceleração no crescimento nos três meses finais de 2021, quando não de reversão para retração. Uma das exceções deve ser conhecida nesta terça-feira, dia 22, depois do fechamento do mercado, quando a Positivo (POSI3) anuncia os seus números trimestrais.
A expectativa é amplamente favorável, em linha com o que já foi apresentado nos três primeiros trimestres: a Positivo deve confirmar o melhor ano de sua história. Nos nove primeiros meses do ano, a sua receita líquida atingiu R$ 2,29 bilhões, um aumento de cerca de 5% em relação ao ano inteiro de 2020.
Nas projeções do BTG Pactual divulgadas no começo de fevereiro, as receitas do quarto trimestre devem ter chegado a R$ 1,041 bilhão, com crescimento de 17% na comparação ano a ano de 17% e de 26% versus o terceiro trimestre.
Na bolsa, a ação da Positivo tem ganhado liquidez, a tal ponto que a ação passou a fazer parte da composição do Ibovespa neste início de 2022. As ações encerraram negociadas a R$ 7,64 nesta segunda, dia 21, o que significa que há um upside de mais de 120% em relação ao preço-alvo em 12 meses na avaliação de analistas do BTG Pactual.
A receita para o sucesso: uma estratégia de diversificação com novas avenidas de crescimento, como servidores, Hardware as a Service, soluções de pagamento, urnas eletrônicas, Internet das Coisas/Casa Inteligente, aliada com o momento favorável do seu core business, notebooks e computadores pessoais, cuja demanda aumentou nos últimos dois anos em razão dos efeitos da pandemia de levar as pessoas a trabalhar e estudar mais de suas casas.