Os preços do petróleo registraram uma alta expressiva na terça-feira, após o Irã lançar uma série de mísseis contra Israel, intensificando as preocupações de uma possível ampliação do conflito no Oriente Médio. A ação iraniana trouxe receios de que a instabilidade regional afete diretamente o fornecimento de petróleo para o mercado global, já que o Oriente Médio é responsável por cerca de um terço da produção mundial de petróleo. O Brent, referência internacional para o preço do barril, subiu até 5% durante o dia, alcançando US$ 75,40 (R$ 409,92). O West Texas Intermediate (WTI), referência no mercado dos Estados Unidos, também registrou aumento de 5%, chegando a US$ 71,84 (R$ 389,09) por barril.
De acordo com o Financial Times, o temor entre traders e analistas é que o aumento das hostilidades na região possa interromper a produção ou o transporte de petróleo, gerando um impacto direto nas exportações de energia. A região do Golfo Pérsico, onde estão localizados grandes produtores como Arábia Saudita, Catar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, é considerada uma área sensível. Qualquer perturbação em sua infraestrutura de energia pode resultar em desequilíbrios no mercado global de petróleo.
O Irã, que exporta cerca de 1,7 milhão de barris de petróleo por dia, é um dos principais atores na produção de energia do Oriente Médio. A resposta iraniana após o lançamento dos mísseis incluiu ameaças de novos ataques caso Israel decida retaliar militarmente. Essa possibilidade de uma escalada no conflito fez com que o mercado reagisse rapidamente, aumentando os preços do petróleo e alertando para potenciais interrupções no fornecimento.
Além de ser um importante exportador de petróleo, o Irã faz fronteira com o Estreito de Ormuz, um dos principais pontos de passagem para o transporte de petróleo da região do Golfo. O estreito é uma via crucial para as exportações de energia, e qualquer instabilidade nessa área pode ter repercussões significativas no comércio de petróleo. Anteriormente, o Irã já havia ameaçado embarcações que passavam pela região, aumentando o risco de uma interrupção nas exportações de petróleo.
A resposta dos Estados Unidos
Os Estados Unidos, aliados históricos de Israel, anunciaram que estão se preparando para defender o país caso a situação na região continue a se deteriorar. O governo americano já havia enviado mais tropas ao Oriente Médio, numa tentativa de impedir uma maior escalada do conflito. Além disso, as forças americanas realizaram ataques a alvos estratégicos em países como Iêmen, Iraque e Síria nos últimos meses, com o objetivo de neutralizar grupos alinhados ao Irã e evitar que esses conflitos ameacem a estabilidade da região.
O governo norte-americano segue monitorando de perto a situação no Oriente Médio, considerando que uma ampliação do conflito pode impactar diretamente os interesses econômicos e estratégicos dos Estados Unidos na região. O aumento do preço do petróleo também gera preocupações sobre o impacto que esses conflitos podem ter na economia global, particularmente em um momento em que várias economias ainda enfrentam desafios relacionados à recuperação pós-pandemia.
A instabilidade no Oriente Médio, embora não seja incomum, reforça a vulnerabilidade do mercado de petróleo a tensões geopolíticas. Apesar dos esforços internacionais para buscar alternativas energéticas e reduzir a dependência de petróleo, a região ainda desempenha um papel central no fornecimento global de energia, e qualquer perturbação significativa pode gerar efeitos em escala mundial.
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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People take cover behind vehicles under a bridge along the side of a highway in Tel Aviv on October 1, 2024. Air raid sirens sounded in central Israel on October 1, the military said, a day after the army launched ground operations into southern Lebanon targeting Hezbollah positions. "Sirens sounded in central Israel," the military said, without providing details of the areas that were affected. (Photo by Jack GUEZ / AFP)
(ISRAEL-LEBANON-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Míssil sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Míssil sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel.
(Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel.)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)