Marcelo, da seleção brasileira, na partida contra a Alemanha na Copa de 2014: o Brasil está nas cordas, para usar uma metáfora não futebolística, dado que as futebolísticas estão também em baixa (Francois Xavier Marit/ Pool/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 16h43.
São Pailo - Que coisa, a agência de classificação de risco S&P nos botou pra baixo de novo – literalmente. A distância do “grau de investimento” vai crescendo…
Essa mesma agência foi a primeira a tirar o Brasil da categoria de “grau de investimento” (grupo de países e empresas com baixo risco de calote aos investidores). Os caras estão colocando a gente para baixo numa velocidade espantosa. E pior: disseram que vem mais por ai.
Enfim, o Brasil está nas cordas, para usar uma metáfora não futebolística, dado que as futebolísticas estão também em baixa.
E por que Brasil está em baixa e para baixo?
Bom, não vamos repetir aqui a lista de erros que nos meteu na desagradável situação de crescimento negativo, com inflação de 10% e dívida cada vez maior. Só vamos dizer o seguinte: as pessoas não conseguem ver saída desse mar de lama nos próximos anos.
Vêm pela frente três preciosos anos do segundo mandato de Dilma, uma presidente com pouco ou quase nenhum apoio na sociedade e no Congresso.
Como vai fazer reforma da Previdência se nem apoio do pessoal do próprio PT o governo tem?
E como vai fazer para aumentar imposto?
Ou vai ter de cortar na carne?
Não vai fazer nada disso – ao que tudo indica.
E não enquadrando o aspecto fiscal (as tais “contas públicas, que precisam voltar para o azul), o resto não serve de nada.
Desculpe, mas nadica de nada mesmo.
Foi o fiscal ruim e também as intervenções abusivas que arruinaram a confiança dos investidores. Precisaria virar o leme em 180 graus e com convicção. Ultimamente, no entanto, o que temos ouvido por aí do ministro da Fazenda parece mais como uma ampla guinada de 360 graus!
Dureza.