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Plano histórico entre Hong Kong e Xangai começa em 17/11

Conexão de negociações entre Hong Kong e Xangai será iniciada no dia 17 de novembro, um passo crucial rumo à abertura dos mercados de capital da China


	Bolsa de Hong Kong: esquema de conexão pode impulsionar o valor médio diário de negociação de ações em Hong Kong em cerca de 38% até 2015
 (Getty Images)

Bolsa de Hong Kong: esquema de conexão pode impulsionar o valor médio diário de negociação de ações em Hong Kong em cerca de 38% até 2015 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 09h19.

Hong Kong/Xangai - Uma muito aguardada conexão de negociações entre Hong Kong e Xangai será iniciada no dia 17 de novembro, um passo crucial rumo à abertura dos mercados de capital da China que dará a investidores estrangeiros e chineses acesso sem precedentes às bolsas de valores uns dos outros.

O anúncio feito por reguladores de Hong Kong e da China nesta segunda-feira surgiu em meio ao grande esforço da China para ampliar o uso do iuan, com o Canadá e a Malásia se tornando as mais recentes adições à lista crescente de centros de negociação da moeda.

O esquema de conexão pode impulsionar o valor médio diário de negociação de ações em Hong Kong em cerca de 38 por cento até 2015, segundo estimativas do banco francês BNP Paribas, e pode acabar levando à criação da terceira maior bolsa de valores do mundo.

O projeto ao mesmo tempo fornecerá um canal para que poupadores chineses comecem a mover parte dos 8 trilhões de dólares de riqueza privada atualmente em depósitos para ações estrangeiras.

"Isso é um importante marco na liberalização da conta de capital da China continental", disse o presidente-executivo da Autoridade Monetária de Hong Kong, Norman Chan. "Além disso, impulsionará o desenvolvimento do negócio de renmimbi offshore em Hong Kong a novas alturas".

Os mercados chineses tiveram um rali com o anúncio da data de abertura.

Caso os dois mercados acionários fiquem mais integrados, eles formarão o terceiro maior mercado de equities do mundo, com 5,6 trilhões de dólares, segundo a Allianz Global Investors.

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