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Pirelli venderá fatia de 40% em retorno à Bolsa de Milão

Nova listagem da quinta maior fabricante de pneus do mundo testará a demanda por uma empresa simplificada

Pirelli: companhia está se concentrando em mais pneus de luxo para marcas como Mercedes, Audi e BMW (Drew Gibson/Getty Images/Getty Images)

Pirelli: companhia está se concentrando em mais pneus de luxo para marcas como Mercedes, Audi e BMW (Drew Gibson/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 11h08.

Milão - A fabricante de pneus italiana Pirelli, comprado pela estatal China National Chemical há dois anos, venderá até 40 por cento de seu capital em uma oferta pública inicial de ações, em seu plano de retornar à bolsa de valores de Milão em outubro.

A nova listagem da quinta maior fabricante de pneus do mundo testará a demanda por uma empresa simplificada, que se concentra em pneus de alta qualidade para consumidores, depois que o negócio menos lucrativo de pneus industriais foi transformadoem uma unidade da China National Chemical (ChemChina).

Antes de a empresa deixar a bolsa em 2015 após ser adquirida pela empresa chinesa por mais de 7 bilhões de euros (8,3 bilhões de dólares), as ações da Pirelli eram negociadas na bolsa de Milão desde 1922.

Depois de separar o negócio de pneus industriais, a Pirelli concentrar-se em mais pneus de luxo para marcas como Mercedes, Audi e BMW.

Com produtos de alto valor esperados para representar cerca de 63 por cento da receita até o final de 2020, a Pirelli pretende apresentar-se como um player industrial de ponta, disseram fontes à Reuters.

"A meta é obter um valor de mercado melhor para o grupo devido ao foco em produtos com margens maiores", disse uma fonte.

Após a listagem e a aprovação dos resultados de 2018, a empresa disse que espera pagar 40 por cento de seu lucro líquido em dividendos.

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