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PIB fraco no 1º trimestre derruba Bovespa na abertura

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre de 2013 ficou abaixo da mediana das projeções


	Bovespa: às 10h12, o Ibovespa caía 0,83%, aos 55.568,43 pontos
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Bovespa: às 10h12, o Ibovespa caía 0,83%, aos 55.568,43 pontos (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 10h43.

São Paulo - Fatores internos e externos penalizam a Bovespa nesta véspera de feriado de Corpus Christi. No Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País no primeiro trimestre de 2013 ficou abaixo da mediana das projeções tanto na comparação com o quarto trimestre de 2012 quanto ante igual trimestre do ano passado.

Os mercados acionários internacionais, por sua vez, devolvem ganhos da véspera. Às 10h12, o Ibovespa caía 0,83%, aos 55.568,43 pontos.

"A perspectiva já era de queda por causa dos índices futuros de Nova York e bolsas europeias e o PIB brasileiro não ajuda a Bolsa", disse um operador. No horário acima, o índice futuro do S&P 500 tinha queda de 0,37% e o Nasdaq, -0,45%. A Bolsa de Londres perdia 1,53%, a Bolsa de Paris, -1,33% e a Bolsa de Frankfurt, -1,49%.

O PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos do que a mediana das estimativas, de 2,30%, encontrada com base no intervalo que ia de 1,15% a 2,60%. Na comparação com o quarto trimestre de 2012, a alta foi de 0,6%, também aquém da mediana de 0,9% (intervalo de 0,55% a 1,20%).

Os números devem influenciar a decisão, à noite, do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).

Mais cedo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou em baixa as previsões para a expansão do Brasil em 2013 e 2014. Segundo a 93ª edição do estudo "Economic Outlook", a projeção de crescimento brasileiro neste ano passou de 4%, estimados no fim do ano passado, para 2,9%. Para o ano que vem, a estimativa caiu de 4,1% para 3,5%.

Vale destacar que a OCDE também revisou em baixa a projeção de crescimento econômico de um importante parceiro comercial do País, a China: para 7,8% neste ano, de 8,5% anteriormente, e para 8,4% em 2014, ante 8,9% na leitura original. Essas notícias pesam, sobretudo, nas ações da Vale, bem como a informação de que o preço do minério de ferro recuou à nova mínima neste ano.

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