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Petróleo teve perdas de mais de 40% em 2014

No último pregão do ano em Nova York, o petróleo para fevereiro renovou as mínimas de mais de 5 anos, com queda de 1,6%


	No último pregão do ano em Nova York, o petróleo para fevereiro renovou as mínimas de mais de 5 anos, com queda de 1,6%
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No último pregão do ano em Nova York, o petróleo para fevereiro renovou as mínimas de mais de 5 anos, com queda de 1,6% (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 09h31.

Nova York - Os contratos futuros do petróleo encerraram 2014 acumulando perdas de mais de 40% devido ao desequilíbrio entre a oferta e a demanda da commodity no mercado internacional.

No último pregão do ano em Nova York, o petróleo para fevereiro renovou as mínimas de mais de 5 anos, com queda de 1,6%, chegando a US$ 53,27.

Já na plataforma Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo mês caiu 1%, a US$ 53,27 por barril, no menor patamar desde 15 de maio de 2009.

No ano, o petróleo para fevereiro em Nova York acumulou queda de 46%, enquanto o Brent registrou recuo de 48%.

Para o diretor da John Hancock Financial Services, Adam Wise, o novo recuo marca "um fim poético ao que acabou sendo um ano difícil para a indústria de óleo e gás".

A última queda do ano ocorreu apesar da divulgação dos dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, divulgados pelo Departamento de Energia do país.

Os estoques registraram queda superior ao esperado, com redução de 1,754 milhão de barris, mas só deu fôlego temporário à commodity para recobrar forças ante o pessimismo com a sobreoferta no mercado internacional.

Além disso, os estoques em Cushing, Oklahoma, subiram 2 milhões de barris e atingiram uma máxima em dez meses. As reservas esparsas da commodity na região haviam ajudado os preços do petróleo a superar a barreira de US$ 100 na New York Mercantile Exchange (Nymex) no início do ano.

Dados ruins da China também ajudaram o petróleo a alcançar as novas mínimas. A leitura final do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, medido pelo HSBC, foi de 49,6 pontos em dezembro, indicando retração no setor.

Por ser o segundo maior mercado consumidor da commodity, o país tem grande peso sobre a demanda pelo produto globalmente. 

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