Mercados

Petróleo tem menor preço desde 2009

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos mais negociados, com vencimento em janeiro, fecharam em queda de 3,3%, a US$ 55,91 por barril


	Petróleo: preços do petróleo desabaram mais de 45% nos últimos seis meses
 (Rich Press/Bloomberg)

Petróleo: preços do petróleo desabaram mais de 45% nos últimos seis meses (Rich Press/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 18h29.

Nova York - O petróleo renovou a mínima em cinco anos na sessão desta segunda-feira, 15, com os temores de excesso de produção se sobrepondo às notícias de redução nas exportações da Líbia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos mais negociados, com vencimento em janeiro, fecharam em queda de 3,3%, a US$ 55,91 por barril, no menor patamar desde maio de 2009.

O Brent para o mesmo mês teve queda de 1,3%, a US$ 61,06 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Esse é o menor preço de fechamento desde julho de 2009.

Mais cedo, o petróleo chegou a apresentar forte valorização, reagindo à notícia de que conflitos armados na Líbia no fim de semana teriam comprometido as exportações do país. O movimento, entretanto, não se sustentou.

"O mercado deu, basicamente, um olhar sobre os ombros à notícia da Líbia e deixou-a no espelho retrovisor", disse Bob Yawger, da Mizuho Securities USA.

Os preços do petróleo desabaram mais de 45% nos últimos seis meses, diante do aumento de produção e da demanda moderada.

Na sexta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu suas previsões de crescimento da demanda em 2015 pela quinta vez em seis meses.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney