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Petróleo tem maior nível em 15 meses após estoques

Contrato de petróleo mais negociado, com entrega para agosto, ganhou US$ 2,99 (2,89%), fechando a US$ 106,52 o barril, maior nível desde o fim de março de 2012


	Preços tocaram brevemente máxima durante os negócios de US$ 106,66, após Fed divulgar ata de sua última reunião. Mas Richard Hastings, estrategista da Global Hunter Securities, disse que "não houve nada na ata para influenciar alguma coisa" no mercado do petróleo
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

Preços tocaram brevemente máxima durante os negócios de US$ 106,66, após Fed divulgar ata de sua última reunião. Mas Richard Hastings, estrategista da Global Hunter Securities, disse que "não houve nada na ata para influenciar alguma coisa" no mercado do petróleo (REUTERS/Shannon Stapleton)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h06.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam nesta quarta-feira, 10, no maior nível em 15 meses, acima de US$ 106 por barril, após uma queda maior do que a esperada nos estoques e a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para agosto, ganhou US$ 2,99 (2,89%), fechando a US$ 106,52 o barril, maior nível desde o fim de março de 2012. Na plataforma ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para agosto subiu US$ 0,70 (0,64%), encerrando a sessão a US$ 108,51. A diferença entre os preços dos dois contratos está abaixo de US$ 3 por barril pela primeira vez desde dezembro de 2010.

Os preços tocaram brevemente a máxima durante os negócios de US$ 106,66, após o Fed divulgar a ata de sua última reunião. Mas Richard Hastings, estrategista da Global Hunter Securities, disse que "não houve nada na ata para influenciar alguma coisa" no mercado do petróleo.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano informou mais cedo que os estoques da commodity nos EUA caíram 9,874 milhões de barris na semana encerrada em 5 de julho, para 373,918 milhões de barris, atingindo nível menor do que o de um ano antes pela primeira vez desde março de 2012. Analistas consultados pela Dow Jones previam uma queda bem menor, de 2,9 milhões de barris.

Antes do DoE, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu em relatório mensal que a demanda global por petróleo expandirá 1,04 milhão barris por dia em 2014, um aumento em torno de 300 mil barris em relação à projeção de 770 mil barris por dia para este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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