Cotação: às 7h42, o Brent para novembro subia 0,10%, a US$ 49,13 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês avançava 0,26%, a US$ 46,48 por barril (David Mcnew/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 08h26.
Londres - Os futuros de petróleo operam em alta moderada nesta manhã, mas continuam pressionados enquanto os investidores ponderam sinais de queda na oferta dos EUA e novos dados decepcionantes sobre a manufatura da China.
No fim da tarde de ontem, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 3,7 milhões de barris na semana passada, numa indicação de recuo na oferta do país.
Por outro lado, um novo indicador fraco da China, o segundo maior consumidor mundial de petróleo, gerou cautela nos mercados da commodity.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial chinês recuou para 47,0 na leitura preliminar de setembro, de 47,3 em agosto, atingindo o menor patamar em seis anos e meio, segundo pesquisa da Markit com a Caixin Media.
"O noticiário parece estar misto para os preços do petróleo", comentou Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Management. "O petróleo subiu com o relatório (do API), mas caiu levemente com os dados chineses e o resultado é que os as cotações continuam dentro de um intervalo estreito."
Depois do API, os investidores vão ficar atentos à pesquisa oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano, que será publicado às 11h30 (de Brasília). Analistas estimam que houve queda de 100 mil barris no volume estocado de petróleo bruto dos EUA na semana passada.
Às 7h42 (de Brasília), o Brent para novembro subia 0,10%, a US$ 49,13 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para o mesmo mês avançava 0,26%, a US$ 46,48 por barril.