Mercados

Petróleo sobe em reação a PMI chinês e conflito na Síria

Às 7h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,88%, a US$ 49,28 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres


	Cotação: às 7h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,88%, a US$ 49,28 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres
 (ThinkStock)

Cotação: às 7h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,88%, a US$ 49,28 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres (ThinkStock)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 10h15.

Londres - Os futuros de petróleo operam em forte alta nesta manhã, em linha com outras commodities, como o cobre, em meio a uma melhora do sentimento após novos dados mostrarem um discreto avanço na atividade manufatureira da China.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial chinês subiu ligeiramente para 49,8 em setembro, de 49,7 em agosto, superando a previsão dos analistas, que era de estabilidade do indicador. A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo.

Os mercados de petróleo também acompanham os últimos acontecimentos na Síria, onde a Rússia lançou seus primeiros ataques aéreos ontem. A intervenção de Moscou contribuiu para elevar as incertezas no Oriente Médio, a maior região produtora de petróleo do mundo.

"A intervenção militar da Rússia no conflito sírio aumentou os riscos geopolíticos, o que está favorecendo os preços (do petróleo), comentaram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

Às 7h17 (de Brasília), o Brent para novembro subia 1,88%, a US$ 49,28 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex tinha alta de 2,46%, a US$ 46,20 por barril.

No terceiro trimestre, ambas as referências do petróleo perderam mais de um quinto de seu valor em meio a preocupações com a desaceleração da China.

Embora tenha mostrado ligeiro avanço no mês passado, o PMI industrial chinês permaneceu abaixo da marca de 50,0 que indica contração da manufatura. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEnergiaPetróleoSíria

Mais de Mercados

Lucro do Morgan Stanley salta com volatilidade provocada por tarifas de Trump

Tesla suspende venda na China de importados dos EUA após tréplica de Pequim às tarifas de Trump

JPMorgan eleva provisões para perdas em meio a incertezas nos EUA

Guerra tarifária, balanços de bancos e inflação: o que movimenta os mercados