Petróleo: investidores acompanharam crise na Ucrânia, com possíveis novas sanções à Rússia (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2014 às 17h38.
São Paulo - A expectativa de melhora na atividade econômica nos EUA ajudou a impulsionar o petróleo nesta sessão de sexta-feira, 29, que reagiu também ao aumento das tensões no Leste Europeu.
Os preços subiram diante da melhora além do esperado na confiança do consumidor em agosto e nos indicadores do setor industrial de Chicago, que amenizaram os temores de fraca demanda nos próximos meses, quando a oferta deverá permanecer firme.
Os investidores ainda acompanharam a crise na Ucrânia, com a possibilidade de novas sanções à Rússia.
O contrato para outubro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 1,14 (1,49%), para US$ 95,96 por barril, o maior preço desde 20 de agosto.
Na semana, os preços subiram 2,5%, no primeiro resultado positivo em cinco semanas. No mês, entretanto, o petróleo acumulou queda de 2,3%.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro teve valorização de US$ 0,73 (0,71%) nesta sessão, fechando a US$ 103,19 por barril.
Os preços subiram 0,9% na semana e caíram 2,7% no mês.
O índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, subiu para 82,5 em agosto, de 81,8 em julho, contrariando a perspectiva dos analistas, que era de queda para 80,2.
Já o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 64,3 em agosto, de 52,6 em julho.
A previsão dos economistas era de alta mais modesta, para 57.
Ontem, o Departamento do Comércio dos EUA informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a um ritmo anualizado de 4,2% no segundo trimestre, também superando as expectativas dos analistas, de expansão de 3,8% no período. Com informações da Dow Jones Newswires.