Petróleo: traders continuaram a comprar para cobrir posições, como haviam feito na sexta-feira (David Mcnew/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 19h05.
Nova York - Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, 2, com traders continuando a comprar para cobrir posições, como haviam feito na sexta-feira.
O dia foi marcado por indicadores fracos de atividade industrial na China e nos EUA; também foi o segundo dia da greve nacional dos metalúrgicos que trabalham em refinarias nos EUA - a primeira desde 1980, com informes de que a paralisação afetou nove refinarias.
Na sexta-feira, a Baker Hughes havia informado que o número de plataformas e poços de petróleo em operação nos EUA havia caído 7% na semana passada, para o número mais baixo em três anos; esse relatório e os informes de redução na atividade por empresas que divulgaram balanços levaram a uma alta forte dos preços.
Hoje, o banco de investimentos Tudor, Pickering, Holt & Co. disse que é "inteiramente plausível" que o número de plataformas em operação nos EUA caia mais de 40% no segundo semestre deste ano.
Para Gordon Kwan, da Nomura, os cortes de produção causados pelos preços baixos deverão dar apoio aos preços do petróleo até o fim deste ano.
Ele disse que uma redução de 15% a 20% na produção dos EUA reduziria o excesso de oferta global em até 2 milhões de barris por dia.
"A desaceleração na produção está a caminho. Só não sabemos quando. Mas eu acho que provavelmente veremos mais debilidade dos preços antes de começarmos a ver um pouco mais dessa desaceleração", disse Kyle Cooper, da IAF Advisors.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 49,57 por barril, em alta de US$ 1,33 (2,76%).
Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 54,75 por barril, em alta de US$ 1,76 (3,32%). Fonte: Dow Jones Newswires.