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Petróleo recua com redução dos temores sobre Iraque

No mês, a alta foi de 2,59%. A valorização acumulada no trimestre chegou a 3,73%. No semestre, o ganho alcançou 7,06%


	Refinaria em Bagdá: vencimentos mais líquidos foram impulsionados pelas tensões geopolíticas
 (AFP/Arquivos)

Refinaria em Bagdá: vencimentos mais líquidos foram impulsionados pelas tensões geopolíticas (AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 17h41.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 30, com a maior expectativa de que a agitação no Iraque não irá interromper as exportações de petróleo do país.

Contudo, no mês, no trimestre e no semestre, os vencimentos mais líquidos foram impulsionados pelas tensões geopolíticas tanto no Iraque como na Ucrânia e na Líbia.

O contrato do petróleo para agosto recuou US$ 0,37 (0,35%), fechando a US$ 105,37 por barril, menor valor desde 11 de junho, um dia antes de as cotações dispararem em resposta à notícia de que os insurgentes sunitas haviam tomado a segunda maior cidade do Iraque.

No mês, a alta foi de 2,59%. A valorização acumulada no trimestre chegou a 3,73%. No semestre, o ganho alcançou 7,06%.

O contrato do Brent para o mesmo mês, por sua vez, teve queda de US$ 0,94 (0,83%), fechando a US$ 112,36 por barril na ICE. No mês, a alta atingiu 2,70%. O ganho trimestral foi de 4,27%, enquanto a valorização acumulada no semestre chegou a 1,64%.

"Estamos no processo de ceder de volta parte do território ganho com as preocupações com o Iraque", disse Bob Yawger, diretor de futuros da Mizuho Securities USA.

O Iraque exportou 2,7 milhões de barris por dia de petróleo em maio, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).

Qualquer redução na oferta no país poderia apertar drasticamente os estoques mundiais e exercer pressão sobre outros países para aumentar a produção.

No entanto, a produção de petróleo do Iraque tem como base o sul do país, região distante do local onde se concentram atualmente os confrontos.

Contudo, o risco de um avanço dos militantes para a região produtora segue limitando as perdas.

"A comunidade internacional chegou à conclusão de que os militantes sunitas vão ser pressionados a avançar para essa área em qualquer momento no futuro próximo", disse Yawger.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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