Refinaria na Líbia: petróleo atinge patamar mais baixo desde 6 de junho (Ismail Zitouny/Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2014 às 17h48.
São Paulo - Os contratos futuros de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/petroleo">petróleo</a></strong> fecharam em queda nesta segunda-feira, 7, pressionados pela expectativa de aumento da oferta da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/libia">Líbia</a></strong>. Além disso, os rebeldes no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/iraque">Iraque</a></strong> seguem distantes da principal região produtora do país.</p>
O petróleo para agosto fechou em queda de US$ 0,53 (0,51%), a US$ 103,53 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), patamar mais baixo desde 6 de junho.
Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para agosto recuou US$ 0,40 (0,36%), para US$ 110,24 por barril.
O governo líbio suspendeu a interrupção do carregamento de petróleo em dois portos, Es Sider e Ras Lanuf, disse Mohammad el-Harari, porta-voz da estatal National Oil.
Rebeldes que ocupavam os dois portos desde o fim de julho de 2013 chegaram a um acordo com o governo. Es Sider e Ras Lanuf podem embarcar 560 mil barris por dia juntos, quase metade da capacidade de exportação do país, de 1,3 milhão de barris por dia.
Embora acordos para aumentar a produção de petróleo da Líbia tenham fracassado em um passado recente, "a possibilidade de uma retomada da produção é maior neste momento", disseram analistas do BNP Paribas em nota enviada a clientes.
Além disso, o conflito iraquiano segue concentrado na parte norte do país e "não se espalhou para o sul do Iraque, onde está a maior parte da produção de petróleo do país", salientou o analista Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors.