Petróleo: contrato para outubro negociado no pregão eletrônico da Nymex recuou US$ 0,29 (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2014 às 17h33.
São Paulo - A crise na Ucrânia e os dados fracos da economia chinesa alimentaram as dúvidas quanto ao ritmo de crescimento da economia global, mantendo o preço do petróleo em baixa nesta segunda-feira, 01.
Com o mercado bem abastecido, dizem analistas, os receios que ficam estão do lado da demanda, não da oferta.
O contrato para outubro negociado no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex) recuou US$ 0,29 (0,30%), para US$ 95,67 por barril.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para o mesmo mês teve desvalorização de US$ 0,53 (0,51%), fechando a US$ 102,66 por barril.
Neste fim de semana, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, alertou que a crise na Ucrânia pode chegar a "um ponto sem volta".
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai discutir uma proposta para a criação de uma força de emergência com o objetivo de proteger países-membros da entidade de eventuais agressões da Rússia, e a União Europeia estuda novas sanções contra o país.
As negociações entre Rússia, Ucrânia e rebeldes separatistas se encerraram nesta segunda-feira sem grandes resultados, de acordo com agências de notícias russas.
A União Europeia (UE) deu prazo de uma semana para que a Rússia diminua sua intervenção na Ucrânia ou enfrente novas sanções econômicas. A Rússia é o terceiro maior parceiro comercial da UE e um dos principais fornecedores de petróleo e gás natural para o bloco.
Já na China, tanto o índice dos gerentes de compras (PMI) industrial oficial quanto o divulgado pelo HSBC apontaram enfraquecimento, embora ambos permaneçam acima de 50, sinalizando que ainda há expansão da atividade.
Com informações da Dow Jones Newswires.